sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aprenda a viver em paz.

     Paz não é um sentimento "zen". É um aprendizado. Não está relacionada ao temperamento ou personalidade,  mas ao caráter. É fato que, uma vez gerado um conflito, a conciliação é uma necessidade. Mas quando ela não ocorre, a prática da paz pode ser unilateral. Afinal, "quando um não quer, dois não brigam".
     Paz na família é possível, desde que os relacionamentos sejam prioridade. Infelizmente quando mais tecnologia temos em casa, mas afastados e isolados estamos. A imagem da "nona" colocando os quitutes sobre a mesa rodeada de parentes famintos ficou pra história. Hoje, com o microondas e os produtos congelados, cada um "se vira" e em horários diferentes. As conversas ao redor da mesa, ou na sala de estar, são raridade. Os smartfones e tablets mantém todos conectados e ao mesmo tempo silenciados num mesmo endereço.
     Paz nos círculos de relacionamento é possível, desde que respeitemos os limites impostos por cada um. Respeito é  uma atitude em falta hoje em dia. Consideração à idade, experiência e até conhecimento adquirido é necessário para se viver em paz. Creio que  nos relacionamentos interpessoais, o que mais deveríamos cultivar é a admiração. Quando um ambiente de conflito começar a se delinear, bom é que cada um saiba quem é e fique no "seu quadrado", ouvindo mais e falando menos, a fim de pautar a conversação nos alicerces da bondade e longanimidade.
     A paz social depende do entendimento de que somos diferentes, e admitir essas diferenças é fundamental. Muitas vezes vemos nas diferenças, ameaças. Diferenças de raça, religião, posição social ou nível de escolaridade não devem constituir barreiras para o desenvolvimento de uma boa amizade. Se nas diferenças pudermos "permutar" idéias e ideais, prevaleceremos contra a violência e promoveremos uma paz verdadeira.
     Finalmente, não poderia deixar de falar sobre o Príncipe da Paz: JESUS. O judeu que veio trazer um tipo de paz até então desconhecida: a paz com Deus (Romanos 5:1). Ser um pacificador, em primeiro lugar, é estar em aliança com Deus, por meio de Cristo (S.João 14:6), por meio de arrependimento de pecados e fé. Assim sendo, a paz fluirá com um rio e abençoará lares, gerações inteiras e muitas  nações.
     Mais do que um sentimento de tranquilidade e harmonia, paz  é algo que deve ser aprendido. Pratique a paz!

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