Eu acreditaria no número exato de mortes por Covid-19 se houvesse
possibilidade de uma auditoria isenta e imparcial. Poderia
ser maior ou menor, mas os adeptos da filosofia de “quanto pior, melhor” fazem festa a cada 100.000 mil mortes . Se está havendo
genocídio, há cúmplices tanto na política de direita quanto de esquerda.
Eu acreditaria nas boas intenções do governo Bolsonaro se deixasse
de “fazer campanha” desde que assumiu a presidência, de achincalhar a
política de esquerda, não fosse fanfarrão, encarasse a pandemia como PANDEMIA e
lidasse com a imprensa com mais respeito.
Eu acreditaria nas boas intenções da política de esquerda se ao
menos, por uma vez, admitissem a responsabilidade pela avalanche de corrupção
que promoveram, distribuindo riquezas nacionais a países comunistas e pensassem
nas massas, de verdade, e não em meros projetos de poder.
Eu acreditaria nos políticos se, em meio ao desemprego e fome de
seus patrícios, doassem, no mínimo, 50% de seus salários para socorrer essa
multidão que padece pela crise da pandemia.
Eu acreditaria que o surgimento do vírus seja um acidente se o país
asiático permitisse investigações sérias e livres de órgãos internacionais e fizesse doações para compensar a catástrofe mundial que jamais será
esquecida. É curioso o fato de haver se tornado o maior produtor de IFA do mundo,
sendo que o mundo agora se torna dependente, exatamente disso.
Eu acreditaria na grande mídia brasileira se as empresas deixassem
sua militância política e exaltassem igualmente o número de recuperados e vacinados, usando as estatísticas de modo
imparcial. Mas só promovem pânico na população, atacam sem trégua o Governo Federal, defendem bandidos de colarinho branco e ignoram os avanços que tem
sido realizados, não só na saúde, mas em outras áreas.
Eu acreditaria que os medicamentos já existentes não tem qualquer
eficácia contra a nova doença se fossem apresentados os estudos laboratoriais
que comprovam isso e desmentissem, com ciência aplicada, todos os médicos e
pacientes que se proveram desses mesmos remédios e obtiveram resultados
satisfatórios.
Eu acreditaria na CPI da Covid se os governadores, como os
principais gestores da pandemia, atribuição essa outorgada pelo STF, também
fossem convocados para depor, mas o próprio STF proibiu que lá comparecessem.
Eu acreditaria nos lideres religiosos se vendessem seus jatinhos
particulares e fazendas de gado, abandonassem suas vidas de nababos, para
socorrer os fiéis em seus dilemas financeiros e parassem de falar e não fazer.
Mesmo sabendo da importância das igrejas abertas é válido lembrar que o
cristianismo dos primeiros séculos era informal e
cresceu a ponto de se agigantar como a maior religião do mundo.
Confesso que acreditaria, mas não consigo. Sei que não estou sozinho e que
minha falta de confiança nas instituições é um sintoma da injustiça que há no
mundo.
Mas irei sempre acreditar em Deus. "Maldito é o homem que confia nos homens, que
faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor”
(Jeremias 7:5).
“Deus fez os homens corretos, porém foram eles
que buscaram muitos desejos ruins” (Eclesiastes 7:29). Em outras palavras: “Deus fez os homens justos, mas eles buscaram muitas
complicações”.
Meu saudoso pai dizia: “ - quanto mais amigos eu tenho, mas
eu amo meu cachorro”. Não o culpe, pois os pets hoje são mais bem tratados que
alguns membros da família. Sinais dos tempos. “ por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará”
(Mt 24:10 à 12).
Não deixe de
acreditar em Deus, na fé em Deus, na presença de Deus e na ação de Deus na
história, enviando seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não
pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
sergiomarcosmevec@gmail.com