Cristãos vampiros estão mais perto do que podemos imaginar. Não vieram de uma distante "Transilvânia", não possuem os dentes caninos à mostra e nem podem ser espantados com alho ou crucifixo. Mas estão aí, são muitos e podem ser encontrados em muitas igrejas evangélicas, inclusive na sua.
Quando uma pessoa se diz cristã, e apenas se vale do sangue de Cristo para ter pecados perdoados e ir para o céu, sem nenhum comprometimento com o discipulado, a renúncia diária do ego no carregar da sua cruz, está apenas tentando se beneficiar do amor de Deus, mostrando desconhecimento da doutrina da salvação, que ensina o senhorio de Cristo sobre todas as áreas da vida e não apenas de perdão dos pecados e habilitação para um dia morar no céu.
Não tente exortá-lo nem chamar sua atenção por algum erro ou falha. Não aceitará. Não tente pastoreá-lo, cuidar dele, mostrar caminhos, dar seu exemplo, etc. Não aceita que lhes digam o que deve fazer. Tem seu próprio modo de entender Deus e usa de expressões subjetivas para fugir de seus deveres (odeiam essa palavra). Suas expressões prediletas são:
" - Eu não vejo desse modo", ou "- ainda não senti que devo fazer o que a Biblia está dizendo aqui", "não sinto que seja do jeito que você está falando", etc.
Só o senhorio de Cristo me salva e isso significa estar em obediência à Ele por meio do discipulado, do relacionamento diário com Deus e de me conformar com seus planos, propósitos e praticas. Em nenhum momento os discípulos foram orientados a formarem "membros de igreja" ou convertidos, mas fazer discípulos, aprendizes, alunos de Jesus Cristo.
No Novo Testamento, a palavra "discípulo" (e semelhantes) aparece cerca de 250 vezes, enquanto o termo "cristão" apenas 3.
Cristãos Vampiros são os que se alimentam dos benefícios do sangue de Jesus, achando que podem viver à margem de seus ensinos, mandamentos e expectativas para com seus seguidores.
Pense nisso. Arrepie-se. Não espere a mudança da Lua. Converta-se já...
(*) Para continuar sendo honesto, a expressão "cristãos vampiros" não é minha, mas de Dallas Willard em seu livro "A grande omissão".
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