Esta frase não precisa estampar a entrada de um bar ou prostíbulo, mas se faz necessária em muitas igrejas por esse país afora. A religiosidade deveria ser um bem, mas se tornou uma terrível opressão nas mãos de pessoas inescrupulosas que se valem de cargos ou títulos clericais para exteriorizar toda tirania que abrigam dentro de si. Incapazes de entender o Evangelho como uma proposta de cura, paz e libertação para a alma, sobrecarregam pessoas incautas debaixo de jugos criados e mantidos por uma estrutura religiosa desajustada, adoecida e violenta.
Pregar a perfeição como um alvo a ser buscado é legítimo. Jesus fez isso ao dizer: "sede vós também perfeitos, como perfeito é o vosso pai que está nos céus". No entanto se esquecem que o mais útil servo de Cristo de todos os tempos revelou: "Não que já o tenha alcançado, ou obtido a perfeição, mas prossigo..." Pessoas perfeitas não serão encontradas deste lado da vida, mas muitas pessoas ligadas ao cristianismo evangélico, acham que sim e chafurdam em suas próprias inconsistências, debatendo-se e afogando-se em seu próprio voômito.
Ao invés de chamarmos à perfeição, deveríamos chamar pessoas ao perdão, à reconciliação com Deus, apresentando seu amor incondicional, a fim de serem aceitas e curadas. É claro que a sociedade espera da Igreja (ou dos que se intitulam religiosos) um padrão moral mais elevado. O fato de dizer que cultuamos Deus, pelo menos uma vez por semana, deveria fazer com que parecessemos melhores que os demais mortais. Mas isso não justifica a existência de comunidades que insistem em padrões de santidade externos, mensuráveis, marketeiros, enquanto pessoas com dramas pessoais são tachadas, rotuladas, excluidas como se a igreja fosse uma central de controle de qualidade.
Jesus teve os "fariseus" como exemplo desta conduta reprovável. Mas o espectro desta classe social palestina dos tempos de Jesus ainda paira sobre nós, o qual, em momento algum, devemos suportar. Graça, é a palavra de ordem do Evangelho - perdão, é a práxis cristã mais evidente e novo nascimento, a "carteirinha de sócio" desta nova família que Deus, em Cristo, decidiu formar.
Pregar a perfeição como um alvo a ser buscado é legítimo. Jesus fez isso ao dizer: "sede vós também perfeitos, como perfeito é o vosso pai que está nos céus". No entanto se esquecem que o mais útil servo de Cristo de todos os tempos revelou: "Não que já o tenha alcançado, ou obtido a perfeição, mas prossigo..." Pessoas perfeitas não serão encontradas deste lado da vida, mas muitas pessoas ligadas ao cristianismo evangélico, acham que sim e chafurdam em suas próprias inconsistências, debatendo-se e afogando-se em seu próprio voômito.
Ao invés de chamarmos à perfeição, deveríamos chamar pessoas ao perdão, à reconciliação com Deus, apresentando seu amor incondicional, a fim de serem aceitas e curadas. É claro que a sociedade espera da Igreja (ou dos que se intitulam religiosos) um padrão moral mais elevado. O fato de dizer que cultuamos Deus, pelo menos uma vez por semana, deveria fazer com que parecessemos melhores que os demais mortais. Mas isso não justifica a existência de comunidades que insistem em padrões de santidade externos, mensuráveis, marketeiros, enquanto pessoas com dramas pessoais são tachadas, rotuladas, excluidas como se a igreja fosse uma central de controle de qualidade.
Jesus teve os "fariseus" como exemplo desta conduta reprovável. Mas o espectro desta classe social palestina dos tempos de Jesus ainda paira sobre nós, o qual, em momento algum, devemos suportar. Graça, é a palavra de ordem do Evangelho - perdão, é a práxis cristã mais evidente e novo nascimento, a "carteirinha de sócio" desta nova família que Deus, em Cristo, decidiu formar.
Imperfeitos e imperfeitas: bem-vindos à graça e misericórdia de Deus.
Religiosos: "Vão aprender o significado deste versículo da Escritura: ‘Não são os sacrifícios e as ofertas de vocês que Me interessam - mas que tenham compaixão! ’ Meu trabalho aqui na terra é de insistir com os pecadores e não com aqueles que se acham bons, que voltem para Deus" (Mateus 9:13 - VIVA).
Pastor, acho que o melhor texto que já li aqui no Observatório!!! Muitos "cristãos" se esquecem do que é Graça.. Se esquecem da Oração do Pai nosso, da trave do olho, das marcas de Jesus nas pessoas imperfeitas... Coração arrogante, como da oração do publicano, mais cedo ou mais tarde acaba conhecendo os engendros do pó através do próprio fruto de suas ações: "Com a mesma medida que medirdes, vós sereis medidos". Que o Pai tenha misericórdia de nós!! Que aprendamos a amar como Ele nos amou!!!
ResponderExcluirSem dúvida. Obrigado pelo seu comentário.
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