A polêmica do momento é se os games violentos, tem ou
não, influência sobre o comportamento excessivamente agressivo das tragédias
provocadas por atiradores no interior das escolas, como no caso de SUZANO-SP.
Bullyng eu sofria na década de 1960 sem saber o que
significava, mas ninguém imaginava entrar na escola e se vingar quatro ou cinco
anos depois. A gente absorvia. Se os vídeo games são os culpados do massacre não
sei, mas sei que não havia videogames na década de 1960, mas bullying, sim.
Existe hoje uma grande alienação entre
adolescentes e pais. O perfil dos assassinos de Suzano (não tem como não
chamá-los assim) indica claramente que nutriam ódio que foi alimentado pela
ausência dos pais, pelos casos como Columbine – USA, Realengo – RJ e tantos
outros.
Os games entram na jogada quando trazem os adolescentes
para o mundo virtual, “lugar” onde odeiam virtualmente, matam virtualmente,
esquartejam virtualmente e tudo mais. Se os simuladores nas autoescolas
ensinam a dirigir, por quê os games não ensinariam a matar?
Pensando bem, a “inocência” dos pais e educadores sobre
os games é criminosa. Temos a obrigação de avaliar tudo que nosso filhos,
netos, sobrinhos ou afilhados estão fazendo, sentindo, pensando. Não posso
esperar que meu filho entenda a época em que vivi, mas sou obrigado a entender
a época em que ele está vivendo.
Pensando bem, não se trata de um problema de segurança
pública, mas de estrutura familiar. Novas estruturas familiares, onde não há
pai e mãe, estão promovendo uma geração desconectada com a realidade e
encharcada de imoralidade, ódio, vingança, terror.
Pensando bem, quando essas condições estão favoráveis,
surge o Maligno, descrito nas Escrituras como “príncipe das potestades do ar”. Não podemos culpar o Maligno pelas
tragédias escolares, mas onde houver morte de inocentes, sem explicação lógica,
com certeza há opressão maligna, há influência espiritual diabólica, há harmonia
entre a mente humana e a mente demoníaca.
Os games e filmes de terror não são inocentes. Quem
está por trás deles, em grande maioria, são pessoas desprovidas de afeto
natural e dominadas de malignidade. Muitos são envolvidos com seitas
ocultistas, neonazismo, bruxaria, etc. e dão vazão a suas lucubrações macabras
nas produções que estão nas prateleiras das lojas e locadoras, e
principalmente: na internet.
A melhor forma de proteger essa geração (e qualquer
outra) é levá-la a um relacionamento pessoal com Deus através de Cristo. “O
ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e
a tenham em abundância” (João 10:10) – Palavras de Jesus Cristo.
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