Reflexões sobre as implicações naturais, sociais e
espirituais de uma das principais catástrofes ambientais dos últimos tempos.
Estamos vivendo situação inusitada. Além
da ausência de condensação e precipitação de água sobre nossa região, tenho uma
forte suspeita de haver outra causa mais grave.
Dança da chuva.
Cresci
assistindo filmes e desenhos relacionados ao faroeste americano e achava
engraçada a tal “dança da chuva”. Não vejo graça nisso, mas não ignoro haver uma causa além das apontadas pelos
ambientalistas. Estariam os índios com razão? Forças sobrenaturais estariam por
trás da ausência ou excesso de chuva?
Segundo os
estudiosos da Bíblia, o planeta Terra, em seu estado original, não necessitava
de chuva. Um orvalho constante o envolvia e a atmosfera estava em perfeitas
condições, gerando um clima agradável (perto dos 23 graus) na porção seca do
planeta que concentrava-se num único
continente. Este estado de perfeito equilíbrio, sofreu com “a queda” (*)
culminando no “dilúvio” (**) : ação divina que inaugurou o período de chuvas,
tempestades e tormentas ambientais. Deus prometeu não mais destruir sua criação
com dilúvios, mas a ação do homem tem sido predadora e destrutiva.
Florestas podem
viram deserto.
Como
consequência do pecado, o homem passou a ter mais trabalho para extrair
o seu alimento e garantir sua sobrevivência (Gn 3:19). A agricultura foi sendo desenvolvida e o
homem foi adaptando-se às estações do ano,
alterações ambientais e catástrofes
climáticas. Hoje, onde vemos um deserto inabitável, foi antigamente uma
floresta rica em flora e fauna. Onde vemos bosques verdejantes e transbordantes
de água, poderão tornar-se lugares áridos e sem vida.
O sudeste do
Brasil tem sido um dos melhores locais da América Latina para se viver. Clima
ameno, terra boa, muita água e prosperidade econômica. Mas a ação do homem está
transformando este paraíso tropical num deserto inabitável. Isso pode parecer
exagerado, mas se as estimativas pluviométricas se confirmarem, teremos que
arranjar outro lugar para morar.
De quem é a culpa?
A Bíblia ensina que Deus
é Soberano sobre sua criação. “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o
mundo e os que nele habitam” (Sl 24:1). Também ensina que o ser humano é
seu mordomo, responsável por cuidar deste planeta a fim de garantir a
preservação de sua e das demais espécies (Salmo 115:16). Ao longo da história
bíblica, Deus usou as secas para chamar pessoas ao arrependimento. Um dos
momentos mais dramáticos foi durante o período em que Elias profetizou. Deus
usou seu profeta para chamar a nação israelita ao arrependimento, e para isso,
utilizou a seca: “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos
outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou
fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três
anos e meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus
frutos” (S. Tiago 5:16 à 18). Veja a relação entre confissão de pecado e
chuva! É algo para se pensar.
Seca do sudeste.
Desde criança
ouço falar da “seca do nordeste”. Hoje meus filhos já estão vendo o início da
“seca do sudeste”. O que meus netos presenciarão? Quanto tempo ainda teremos
até as regiões do país estarem totalmente sem água?
A região
sudeste do Brasil (e estados adjacentes) são prósperos, mas esta prosperidade
não tem sido tributada à Deus. Há muita
religiosidade, mas igualmente materialismo, egoísmo, idolatria e pratica de toda sorte de pecado
nojento e degradante. Nossas leis não estão sendo feitas sob o temor à Deus.
Nossas crianças não estão sendo tratadas como Jesus nos ordenou. A violência
contra a mulher nunca teve índices tão altos, Os casamentos estão se
dissolvendo a uma porcentagem de 70%. O tráfico e consumo de drogas cresce
assustadoramente. A impunidade é alarmante. Igualmente todo tipo de perversão
sexual é praticada sem o menor pudor. A pornografia zomba da família, da moral
e de Deus. Será que estamos tão cegos que não conseguimos enxergar o apelo de
Deus ao arrependimento?
Faça a sua parte.
Se
você considera-se cristão, entende o que estou dizendo. Faça sua parte.
Arrependa-se de todo pecado conhecido. Abandone-o definitivamente. Clame à Deus
por perdão e purificação. Se teremos
chuva ou não, não depende de nossa esperteza, tecnologia ambiental,
conhecimento de física, química ou estatística. Depende de Deus. Somente dele.
Então, vamos dobrar nossos joelhos humildemente e orar como nunca, pela nossa
vida e pela vida de nossos semelhantes, antes que seja tarde.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos,
dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” (2a Cr.
7:14).
Se
queremos chuva, precisamos parar de apontar culpados, olharmos para nosso
umbigo e clamar à Deus, “pois Ele realiza
maravilhas insondáveis, milagres que não se pode contar. Derrama chuva sobre a terra, e envia água
sobre os campos” (Jó 5:9,10).
Se este artigo significou alguma
coisa para você, escreva-me: sergiomarcosmevec@gmail.com
(*)
Queda: expressão teológica relativa ao pecado cometido por Adão e Eva, os
primeiros habitantes do planeta, que ao desobedecerem ao Criador, perderam seu
estado original, sofrendo a maldição de seu pecado levando a Terra a sofrer com
seu ato de rebelião.
(**) Dilúvio: juízo divino para destruição da
humanidade que inundou o planeta, poupando apenas Noé, sua família e as
espécies animais em pares, como um “restart” no planeta Terra
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