Por
incrível que pareça, neste universo evangélico brasileiro, nada se cria, tudo
se copia. Quando Caio Fábio surgiu com seu tom “emergente”, linguajar chulo,
atacando a ala ortodoxa da igreja e propondo padrões morais mais “suaves” para
os crentes, pensei se tratar de uma versão tupiniquim de uma graça barata. Ledo
engano. Nos Estados Unidos, o movimento emergente é idêntico ao promovido pelo
dito pastor aqui no Brasil, sem por nem tirar.
Em seu livro “A Guerra pela Verdade”,
John McArthur Jr. fazendo menção aos lideres da igreja emergente, diz: “dedicam
sua vida a atacar a verdade que rejeitaram – e normalmente lançam mão de
sutilezas para isso. Durante o resto de sua vida, dizem coisas tais como: ‘ eu
já estive naquela situação; já fiz isso... No passado eu também acreditava
nisso... agora sou esclarecido. Permita-me dar-lhe esclarecimento também”. (pg.
101).
Basta assistir um único vídeo do
Caio Fábio atual e você reconhecerá essa fala.
McArthur continua dizendo que os
emergentes usam vulgaridades e mundanismo. Alguma semelhança? Alguns pastores citados por McArthur xingam
pra valer e o que os torna aceitos é que não classificam como demoníaca a
cultura jovem pós moderna, mas uma expressão cultural atual que precisa ser
compreendida e interpretada de modo a fazer com que o Evangelho seja pregado de
modo “eficiente” a essa geração.
Agradeço a Deus por haver em sua
igreja pessoas com a coragem necessária para abordar um tema tão sensível
quanto o da igreja emergente. Li vários autores e confesso que quase me deixei
encantar pelo tom atual e franco com que questionavam as “antigas” estruturas
da igreja propondo uma “reforma” que alcançasse essa geração. Me arrependo até
o ultimo fio de cabelo e me coloco em defesa da ortodoxia e dos valores
cristãos, pois não vejo como passar um camelo no fundo de uma agulha como Romanos 12: 2 : “Não
se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua
mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”.
Deus não muda. A Bíblia não muda. A
história da Igreja não muda. A pregação e o ensino não deveriam mudar, bem como
cada crente que professa o nome de Jesus. O pecado era pecado, continua sendo
pecado e será pecado enquanto houver um ser humano sobre a face da terra. Quem tem
que mudar somos nós, eu e você, à luz da Palavra, cujo testemunho é que, "jamais
passará" (Mt 24:35).
Saber mais sobre Caio Fábio e suas tres fases, acesse:
http://pastoresdesantarita.blogspot.com/2012/04/caio-fabio-qual-deles.html
Saber mais sobre Caio Fábio e suas tres fases, acesse:
http://pastoresdesantarita.blogspot.com/2012/04/caio-fabio-qual-deles.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário