Ser íntegro é um dom? Não. É um dever. Não importa em qual atividade estejamos envolvidos, ser integro é estar por inteiro.
Considero que, em matéria de integridade, três qualidades são imprescindíveis: confiabilidade, sinceridade e transparência. Parecem sinônimos, mas não são.
Confiabilidade é o que projetamos nas pessoas quando estamos com elas. Irradiamos uma "aura" de confiança e as pessoas ao nosso redor sentem que podem confiar em nós. Conheço gente assim. Não sabemos exatamente o porque, mas "uma voz" parece nos dizer: " - você pode confiar nele". À estas pessoas confiamos segredos, delegamos responsabilidades e compartilhamos nossa vida. Nós não sabemos "como" nem "porquê", mas confiamos nelas e não nos decepcionamos. São pessoas que adquirem credibilidade.
Sinceridade é a capacidade de falar sempre a verdade, mas com elegância. Sincero não é o "sem educação", que fala o que pensa. Não. Sincero é quem sempre te dirá a verdade, mas na hora certa e da maneira adequada. Você pedirá sua opinião sempre, pois sabe que ele não irá "dourar a pílula". O que é pau é pau, o que é pedra é pedra.
E a transparência? Essa sim, é fundamental para que a integridade se concretize. Ser transparente é não usar máscaras, em hipótese alguma. A pessoa é o que é, fala de si em qualquer ambiente sem ser piegas ou bancar o coitadinho. Responde qualquer pergunta a seu respeito, mesmo que a resposta o deixe um pouco embaraçado. Preocupa-se com sua imagem ou reputação, com certeza, mas desde que não sacrifique a verdade dos fatos. É discreto, mas jamais omisso com respeito a seus sentimentos, quando esses são solicitados, em particular ou em público.
Daniel foi íntegro. Sua integridade não foi negociada em momento algum.
O ministério requer pessoas íntegras. A igreja o requer. A sociedade o requer. A vida o requer. Mas a integridade tem uma condição "si ne qua non": a descentralização do ego. .
O "leões" farejam nossa vida, mas o cheiro da integridade os manterá à distância.
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