Ao divulgar a primeira página do Diário Oficial do Estado de São Paulo numa rede social essa semana, fui surpreendido por uma pessoa que questionou o fato de Igrejas e Templos Religiosos serem considerados “essenciais” em meio ao avanço da PANDEMIA.
Entabulando um diálogo, logo percebi que havia um ranço da pessoa com a religião. Mas a opinião de meu interlocutor não é algo isolado. Há severas críticas ao Governo de São Paulo a esse respeito. Igrejas são locais fechados, onde na maioria das celebrações, há certa dose de aglomeração e comumente, abraços e apertos de mão.
O caso da França
Uma manchete datada de 11 de Março de 2020, no site da BBC, diz: Um evento evangélico no leste da França, que durou uma semana no mês fevereiro, contribuiu para disseminar o coronavírus em todo o país, segundo autoridades sanitárias. Isso foi amplamente divulgado na época e que até hoje suscita temor com respeito a eventos religiosos. No entanto, como ainda era o início da pandemia, não pode ser tomado como base para todo e qualquer evento religioso, um ano após o ocorrido. Por quê?
Pensando bem
Igrejas e templos religiosos são
locais de refúgio e fortalecimento da fé, fundamentais para manter o equilíbrio
emocional e o bom funcionamento o sistema imunológico.
Em segundo lugar, compartilhar sua
fé com pessoas da mesma crença e prática, outorga uma consciência de pertença,
de corporativismo, de solidariedade que dá suporte ao enfrentamento da
possibilidade da infecção por parte do fiel como também em lidar com a internação e até óbito de um
ente querido.
Além disso, há muitas igrejas em
nossa cidade, mobilizadas no auxílio de emergência para famílias que sofreram
com o desemprego e a diminuição de renda. Uma igreja cristã séria, irá se
mobilizar nesta direção, como de fato tem acontecido em todo Brasil, com relatos
de missões cristãs que chegarem a comprar cilindros de oxigênio para enviar a
Manaus.
No mais, o emprego de todos os protocolos lavrados em decretos estaduais e municipais, são seguidos na grande maioria dos templos em cerimônias religiosas, pois a valorização da vida, à nós confiada por nosso Deus e Criador, é prioridade na agenda cristã.
A oração ainda é essencial
Pensando bem, o principal papel que
as igrejas estão desenvolvendo é a oração intercessória. Para os críticos,
cultos e celebrações são inócuos, sem sentido em meio ao pesadelo que
vivenciamos. Mas o verdadeiro cristão é solidário e sabe que sua função é amar
o próximo como a si mesmo.
sergiomarcosmevec@gmail.com
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