quarta-feira, 10 de março de 2021

Essenciais por quê?



Ao divulgar a primeira página do Diário Oficial do Estado de São Paulo numa rede social essa semana, fui surpreendido por uma pessoa que questionou o fato de Igrejas e Templos Religiosos serem considerados “essenciais” em meio ao avanço da PANDEMIA.

            Entabulando um diálogo, logo percebi que havia um ranço da pessoa com a religião. Mas a opinião de meu interlocutor não é algo isolado. Há severas críticas ao Governo de São Paulo a esse respeito. Igrejas são locais fechados, onde na maioria das celebrações, há certa dose de aglomeração e comumente, abraços e apertos de mão.

O caso da França

            Uma manchete datada de 11 de Março de 2020, no site da BBC, diz: Um evento evangélico no leste da França, que durou uma semana no mês fevereiro, contribuiu para disseminar o coronavírus em todo o país, segundo autoridades sanitárias. Isso foi amplamente divulgado na época e que até hoje suscita temor com respeito a eventos religiosos. No entanto, como ainda era o início da pandemia, não pode ser tomado como base para todo e qualquer evento religioso, um ano após o ocorrido. Por quê?

Pensando bem

            Igrejas e templos religiosos são locais de refúgio e fortalecimento da fé, fundamentais para manter o equilíbrio emocional e o bom funcionamento o sistema imunológico.

            Em segundo lugar, compartilhar sua fé com pessoas da mesma crença e prática, outorga uma consciência de pertença, de corporativismo, de solidariedade que dá suporte ao enfrentamento da possibilidade da infecção por parte do fiel como também  em lidar com a internação e até óbito de um ente querido.

            Além disso, há muitas igrejas em nossa cidade, mobilizadas no auxílio de emergência para famílias que sofreram com o desemprego e a diminuição de renda. Uma igreja cristã séria, irá se mobilizar nesta direção, como de fato tem acontecido em todo Brasil, com relatos de missões cristãs que chegarem a comprar cilindros de oxigênio para enviar a Manaus.

            No mais, o emprego de todos os protocolos lavrados em decretos estaduais e municipais, são seguidos na grande maioria dos templos em  cerimônias religiosas, pois a valorização da vida, à nós confiada por nosso Deus e Criador, é prioridade na agenda cristã.

A oração ainda é essencial

            Pensando bem, o principal papel que as igrejas estão desenvolvendo é a oração intercessória. Para os críticos, cultos e celebrações são inócuos, sem sentido em meio ao pesadelo que vivenciamos. Mas o verdadeiro cristão é solidário e sabe que sua função é amar o próximo como a si mesmo.  

sergiomarcosmevec@gmail.com 

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