segunda-feira, 1 de julho de 2013

Pátria de chuteiras? Nunca mais!

     O que tenho assistido nos telejornais (sérios) tem me levado às lágrimas. Sou da década de 1950 e  acompanhei 3 dos 5 mundiais ganhos pela seleção. Praticamente vi nascer a tão falada "pátria de chuteiras". Nossa baixíssima auto-estima de "terceiromundistas" ficava suspensa diante da conquista de um mundial. Nos sentíamos grandes e imponentes. Na época, o hino nacional e a bandeira brasileira só eram usados pelo povo, em dias de Copa do Mundo. O que vejo hoje nas ruas é surreal! Mais pessoas do lado de fora protestando  do que dentro, torcendo. Precisei me beliscar  para ter certeza de não estar sonhando.
    Amo futebol, mas reconheço que o povo brasileiro despertou para a sua verdadeira vocação:  participação,  envolvimento,  combate! Hoje podemos cantar: "verás que o filho teu não foge a luta" sem aquele gosto amargo da hipocrisia.
     Acredito que as próximas eleições serão bem  diferentes das últimas. Acredito que o processo de reforma política iniciado pelo povo durante a copa das confederações não retrocederá. Acredito que o que ocorreu nestes últimos dias foi uma legítima obra de Deus, em resposta a oração de seu povo. Acredito que a igreja cristã e evangélica brasileira se levantará e exercerá sua vocação intercessória. É agora ou nunca. Deus está abalando os alicerces da corrupção em nosso país. 
   Devemos todavia nos lembrar que:
1) Só Deus pode nos proporcionar uma vitória verdadeira e duradoura (Pv 21:31).
2) Cada cidadão deve praticar a honestidade e transparência em sua vida pessoal para ser digno de um governo do mesmo calibre.
3) A igreja deve eliminar as barreiras criadas por uma teologia distorcida, estrangeira e formar uma cosmovisão cristã fundamentada na Bíblia que promova os valores do Reino de Deus nos mais variados segmentos da sociedade.
4) Nas urnas, devemos votar em quem tem história, ficha limpa e vergonha na cara. Se não houverem candidatos que cumpram estes requisitos, votar em ninguém.
5) Que continuemos a gostar de futebol, o esporte mais popular do planeta, mas jamais colocá-lo no lugar de Deus, ou dos valores essenciais para que uma nação seja considerada justa.
     Se isso acontecer a partir destes dias históricos, com certeza diremos sem temor: a pátria de chuteiras finalmente assumiu sua nova identidade de "pátria amada, idolatrada".



       Salve, Salve!

sergiomarcos59@hotmail.com

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