O sucesso da operação de ocupação do Complexo de Favelas do "Alemão" no Rio de Janeiro foi um sucesso incontestável. Acompanhamos pela TV o desenvolvimento das investidas e assistimos um "Tropa de Elite 3" em "reality show". Quem assistiu pela TV Globo (ou pelo canal a cabo GLOBO NEWS), percebeu que a grande emissora fez destaque para a prisão do último criminoso responsável pelo assassinato do seu repórter Tim Lopes.
Há quem diga: "-demorô. Já era para ter ocorrido muitos anos atrás!" Poucos percebem que foi, antes de mais nada, uma vitória do marketing. Quem é que não sabe que os traficantes são quase que idolatrados pela população das favelas? Disque denúncia, em morro carioca, era piada até algum tempo atrás. Devido a uma campanha de desmoralização levada a cabo por longos anos em novelas, reportagens, minisséries, entrevistas e variados programas especiais, a população foi se conscientizando do problema e formando uma consciência política mais saudável. As UPP´s (*) não apenas garantiam segurança às favelas que ocupavam como também serviam de propaganda a favor do Estado contra os narcotraficantes. Resultado: o disque denúncia funcionou, os traficantes "pisaram na bola" queimando veículos, arranharam ainda mais sua imagem e o resto da história a gente já sabe.
Demorô? Talvez não. Tudo tem seu tempo determinado. Moral da história: não subestime o poder do marketing. Abaixo de Deus, talvez seja ele o segundo grande poder.
(*) Unidade de Polícia Pacificadora.
Há quem diga: "-demorô. Já era para ter ocorrido muitos anos atrás!" Poucos percebem que foi, antes de mais nada, uma vitória do marketing. Quem é que não sabe que os traficantes são quase que idolatrados pela população das favelas? Disque denúncia, em morro carioca, era piada até algum tempo atrás. Devido a uma campanha de desmoralização levada a cabo por longos anos em novelas, reportagens, minisséries, entrevistas e variados programas especiais, a população foi se conscientizando do problema e formando uma consciência política mais saudável. As UPP´s (*) não apenas garantiam segurança às favelas que ocupavam como também serviam de propaganda a favor do Estado contra os narcotraficantes. Resultado: o disque denúncia funcionou, os traficantes "pisaram na bola" queimando veículos, arranharam ainda mais sua imagem e o resto da história a gente já sabe.
Demorô? Talvez não. Tudo tem seu tempo determinado. Moral da história: não subestime o poder do marketing. Abaixo de Deus, talvez seja ele o segundo grande poder.
(*) Unidade de Polícia Pacificadora.