quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mude 2012.

Que me desculpem os otimistas, mas não vejo novidades para 2012. A gente chama de "ano novo" o que já sabemos que, de novo, não terá nada. Exemplo: a corrupção no Brasil vai acabar? Venceremos o fantasma da dengue? O trafico de drogas sofrerá um baque? As cracolândias desaparecerão? O índice de divórcios diminuirá? O processo eleitoral será marcado pela lisura e transparência? Gente: vamos acordar!
O comercial de um banco (bonitinho o filme) faz um tremendo estardalhaço sobre mudanças e diz que eu o você vamos mudar as coisas em 2012. Sem dúvida, uma linda mensagem. Mas cara, para a gente mudar alguma coisa nesse mundo, quem primeiro precisa mudar, somos nós. E bota mudança nisso. A coisa começa aqui dentro, ó, dentro da gente. 
Precisamos nos disciplinar, sermos diferentes do sistema. Precisamos aprender a andar na contramão e absorver os impactos. Viver a verdade para termos moral para denunciar a mentira. Encarnar a honestidade, a sinceridade (sem má educação), a pureza de caráter, a fim de exemplificar, com nossas atitudes, o que estamos querendo dizer com "mudança".
Como dizia o sábio: "A História sempre se repete. Não há nada verdadeiramente novo no mundo. Tudo já foi dito ou feito antes. Você pode mostrar alguma coisa nova? Como é que você sabe que isso não existiu há muito tempo?" (Ec 1:9,10).
Que seu foco para 2012 seja você mesmo: valores, pensamentos, hábitos, planos, ideais. Mude você  primeiro se deseja ver mudanças ao seu redor.
sergiomarcos59@hotmail.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cristão Vampiro (*)


      Cristãos vampiros estão mais perto do que podemos imaginar. Não vieram de uma distante "Transilvânia", não possuem os dentes caninos à mostra e nem podem ser espantados com alho ou crucifixo. Mas estão aí,  são muitos e podem ser encontrados em muitas igrejas evangélicas, inclusive na sua.
    Quando uma pessoa se diz cristã, e apenas se vale do sangue de Cristo para ter pecados perdoados e ir para o céu, sem nenhum comprometimento com o discipulado, a renúncia diária do ego no carregar da sua cruz, está apenas tentando se beneficiar do amor de Deus,  mostrando desconhecimento da doutrina da salvação, que ensina o senhorio de Cristo sobre todas as áreas da vida e não apenas de perdão dos pecados e habilitação para  um dia morar no céu.
     Não tente exortá-lo nem chamar sua atenção por algum erro ou falha. Não aceitará. Não tente pastoreá-lo, cuidar dele, mostrar caminhos, dar seu exemplo, etc. Não aceita que lhes digam o que deve fazer. Tem seu próprio modo de entender Deus e usa de expressões subjetivas para fugir de seus deveres (odeiam essa palavra). Suas expressões prediletas são:
    " - Eu não vejo desse modo", ou "- ainda não senti que devo fazer o que a Biblia está dizendo aqui", "não sinto que seja do jeito que você está falando", etc.
    Só o senhorio de Cristo me salva e isso significa estar em obediência à Ele por meio do discipulado, do relacionamento diário com Deus e de me conformar com seus planos, propósitos e praticas.  Em nenhum momento os discípulos foram orientados a formarem "membros de igreja" ou convertidos, mas fazer discípulos, aprendizes, alunos de Jesus Cristo.
    No Novo Testamento, a palavra "discípulo" (e semelhantes) aparece cerca de 250 vezes, enquanto o termo "cristão" apenas 3.
    Cristãos Vampiros são os que se alimentam dos benefícios do sangue de Jesus, achando que podem viver à margem de seus ensinos, mandamentos e expectativas para com seus seguidores.
    Pense nisso. Arrepie-se. Não espere a mudança da Lua. Converta-se já...


(*) Para continuar sendo honesto, a expressão "cristãos vampiros" não é minha, mas de Dallas Willard em seu livro "A grande omissão".

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Se a felicidade existe...??


Enquanto jovens, achamos que a felicidade está relacionada a uma vida de prazeres, riquezas e prestígio social. O tempo passa e a gente descobre que  correu atrás do tesouro errado e acabou morrendo na praia. Por que? A felicidade é um estado de espírito que independe de estímulos externos percebidos por nossos instintos naturais. Um boa noção do que isso quer dizer está na cerimônia do "lava-pés", onde Cristo lavando, inclusive os pés de Judas, volta a vestir sua capa, retornando ao seu lugar na mesa e fazendo a seguinte pergunta: “E aí? Vocês entenderam o que lhes fiz?” O Mestre não espera nenhuma resposta e acrescenta: “Vocês falam a verdade quando dizem que eu sou Mestre e Senhor. Pois bem, se mesmo mantendo tão alta posição, me rebaixei a condição de escravo, vocês devem também se rebaixar e lavar os pés uns dos outros”. Isso era algo totalmente diferente do que eles esperavam de um líder como Jesus. Mas quem ousaria questioná-lo? “Agora que vocês sabem esta coisas, felizes serão se as praticarem”(vs. 17) . Sim, foi o que ele disse: "serão felizes se..."
O que o Mestre dos mestres quis dizer é que a tal da felicidade depende de um relacionamento correto com Ele mesmo, na condição de Mestre (didáskalós - professor) e de Senhor (kúriós - dono, proprietário). Quer ser feliz? Admita que você ainda não entendeu a vida: sua dinâmica, sua trajetória, suas nuances. Reconheça que precisa de um "kúriós", um Senhor, um mentor que te guie pelos caminhos tortuosos do ser e do saber.
O que Jesus quis dizer também é que a felicidade está relacionada a um estilo de vida simples, descomplicado, de serviço humilde ao próximo. Para Cristo matar a fome de uma multidão de cinco mil homens (fora mulheres e crianças) ou ser aclamado na entrada triunfal de Jerusalém, não eram eventos mais importantes que lavar os pés fedorentos de seus doze amigos. Ser feliz é ser simples e serviçal, relacionando-se corretamente com o Senhor do universo: Jesus. Entendeu?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eu, Pedrão e o "lava-pés".



Tentei me colocar no lugar de Pedro, (o Pedrão da turma de Jesus), quando o Mestre fez que ia lavar seus pés. Imagine: o Criador do Universo ali, na minha frente, de cabeça baixa, com a bacia e a toalha. Incompreensível. A humildade de Jesus não tem comparação.
Assim como Jesus surpreendeu Pedro, as vezes me sinto surpreendido por Jesus. Aprendi a duras penas que, caso decidisse ser um seguidor radical de Cristo, passaria por experiências estranhas. Afinal, "quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?" (Rm11:34).Como Pedro, também estranharia. E caso Jesus insistisse, acho que também diria a mesma coisa: "Me lave então os pés e a cabeça". Bobagem.
Como Pedro, também confesso ter dificuldade de entender a limpeza espiritual. Num linguajar mais teológico, a tal da "santificação". Se Deus diz que perdoa, quem sou eu para duvidar? Sou humano, pecador e um tanto lento em aceitar perdão. Parece que temos que dar a Deus alguma compensação pelo presente da graça. Se é graça é de graça!
Como Pedro, acho que sou um tanto mandão, gosto de ficar no comando e Deus agindo em meu favor numa total inversão de posição: eu como senhor e Ele como Servo. Absurdo.
A lição do lava-pés está se tornando cada vez mais clara para mim. Posso até estranhar o que Jesus está fazendo em minha vida, mas preciso reconhecer minha necessidade de me submeter aos seus cuidados.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A mensagem "oculta" do "Lava-pés".

     Mais do que uma cena bucólica, mágica, e de grande conteúdo teológico, o lava-pés é um resumo teatralizado de tudo que Jesus ensinou. É como se o Mestre dissesse "se vocês não conseguirem se lembrar de nada do que eu falei, jamais se esqueçam do que acabei de lhes fazer"
     Com a bacia nas mãos e uma toalha ao redor da cintura, o Mestre abaixou a cabeça e se colocou na mais inferior posição da sociedade israelita de sua época: escravo.  Tal gesto foi insuportável para Pedro que reagiu. Em vão. Este gesto de serviço simples foi a maior lição já ministrada, em todos os tempos e lugares: quem não vive para servir, não serve para viver.
     No lava pés, Jesus serviu Pedro, o desleal; Tomé, o desconfiado; Judas o traidor. Não fez qualquer diferença. "Amou-os até o fim" (João 13:1b) ou seja, perfeitamente, sem qualquer interesse escuso. Serviu-os com humildade aviltante, despudorada, atrevida, lavando-lhes os pés. 
     Nestes tempos onde o cristianismo tem sido reduzido a um mero "encontro com Cristo", a lição do lava-pés se torna primordial. Quem não entende o "lava-pés" não entendeu a fé, nem o Cristo, nem a cruz, nem a mais simples manifestação de espiritualidade. Após enxugar o último calcanhar, o Mestre pronunciou as palavras que definiriam para sempre o caráter do cristianismo: "eu lhes dei o exemplo para que vocês façam como lhes fiz" (Jo13:15). Ou seja, Jesus incitou seus discípulos a amarem como ele amou, servir como ele  serviu e a  lidar com os "contrários" como ele lidou.
     Encerrou aquele momento dizendo que a felicidade, que tanto procuramos, depende (pasmem os senhores!), de praticarmos o "lava-pés": "Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem" (João 13:17).
     Para ser um cristão, não basta um mero "encontro com Cristo". Necessário é, tornar-se seu imitador.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CORAÇÃO VAZIO...

Uma sensação estranha. Falta algo, mas não se sabe o que é e nem por que. Eu já me senti assim, durante muito tempo. Cercado de gente, tinha tudo que queria, era o "arroz da festa" o "palhaço da turma", mas permanecia vazio.  Procurei soluções das mais variadas. Até pensei que um encontro com um ET resolveria. Enchi a cara. Viajei para longe. Me afundei nos livros. Fiz de tudo, mas lá estava ele... um buraco... clamando por preenchimento, uma alma sedenta suplicando por satisfação. Em vão.
Um ser humano, sem motivos aparentes, precisando de algo que não sabe o que é, vagando pelas ruas de uma grande cidade, acabou chegando ao desespero. Do alto de um viaduto, pensei em me jogar. Fantasiei ver meu corpo caindo sobre os carros lá em baixo e sendo jogado de um lado para o outro... Pensei em me atirar nos trilhos do metrô. Seria simples, rápido, quase indolor... mas e o vazio??? encontraria solução para ele???
Ganhei um livro. Livro não, uma Bíblia... é ... um livro... mas que não tinha interesse nenhum em ler. Folheei, guardei, tornei a pegar, folhear e guardar novamente. Mas depois que me deparei com a frase abaixo, minha mente começou a se agitar:
" Eu sou o pão da vida, quem de mim se alimenta, jamais sentirá fome".
Quem disse isso? Um louco? Se não for louco é um crápula. Quem ele pensa que é?
Foi na tentativa de responder essa segunda pergunta que voltei a Bíblia. Descobri quem disse isso e porque. Nunca mais fui o mesmo. O vazio? Sumiu! Não sei te dizer como, mas nunca mais me senti só, nem isolado, rejeitado, excluído.
Se você pensa que me tornei um religioso, engano seu. Fui preenchido. Milagrosamente. Num instante. 
Ainda procuro na Bíblia muitas coisas. Não religiosidade, mas VIDA. O que sempre busquei achando que a encontraria "do lado de lá". Mas ela estava, e está, do lado de cá.
Coração vazio? Nunca mais. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Um site para promover a infidelidade? E precisa?

Muitos ficaram pasmos ao saberem da novidade. Eu não. Afinal, que mais falta nesta sociedade pós-moderna?  A traição é tão antiga quanto andar para frente e não é por que existe um site especializado em ajudar pessoas a traírem que haverá mais traição daqui para frente. Quem é fiel e tem vergonha na cara, vai ignorar. Quem já tem antecedentes (ou tendências) a infidelidade, vai apenas se divertir um pouco mais.
O casamento está em crise à muito tempo, mas a crise conjugal tem ganhado força ultimamente por alguns motivos.
Primeiramente, o abalo das instituições. Num sentido geral, tudo que é  institucional, está sob suspeita. Vivemos no “reino do informal” desde aqueles chatos vendedores de livros que diziam: “ – é sem compromisso”. Lembra? Pois é, a ideia evoluiu para os “test-drive” e atingiu em cheio a família como um todo. Já não se casa mais.  Os que se casam, de papel passado e tudo mais, (coitados) estão apenas querendo “agradar a família” ou viver seus 15 minutos de fama, nada mais.
Em segundo lugar, a banalização do sexo. O que era algo misterioso, cheio de segredos a serem desvendados aos poucos está hoje escrachado, arregaçado, virado do avesso, explorado ao extremo, sem limitações. O principal produto no mercado é o sexo,  nos mais diversos tipos de embrulhos, para todo tipo de freguês que, quanto mais consome, mais deseja consumir. Poucos se apercebem que esta “liberação” tem um alto preço: a proliferação incontrolável da aids, um número monstruoso de abortos, pedofilia descontrolada e o aumento exorbitante de gente depressiva, vazia e destruída emocionalmente.
Além disso, tem a troca da espiritualidade pela religiosidade. Poucos conseguem definir a diferença, mas ser religioso não significa ser espiritual. O mundo de hoje, contrariando as sombrias profecias dos anos 1980, é bem mais religioso que antigamente. A religiosidade ganhou força nos anos 1990 e explodiu em crescimento no terceiro milênio. Mas a espiritualidade...ah... essa ainda anda em baixa. Por que? Ser espiritual é dar lugar a realidade íntima do espírito. É cultivar valores interiores, de caráter, moral, de  contemplação,  meditação,  relacionamentos maduros, profundos e sinceros. Demanda tempo com Deus e com o próximo. Na espiritualidade não há lugar para o egoísmo, o sexualismo, o materialismo, tão populares nos dias de hoje.
Resumindo: um site para promover a infidelidade, no contexto em que vivemos, não fede nem cheira. É mais um play-groud para desocupados, um espaço para gente imatura, infeliz e que curte “ferrar o outro” ao invés de ser coerente consigo, com o outro e com Deus. Errar é humano, está incrustado na natureza decaída. Dispensa qualquer incentivo. 
Um site para promover infidelidade? E precisa?

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MEU ESPORTE FAVORITO: meditação.

" - Mas... meditar não é pratica esportiva. Você ficou louco?" dirá você. Acho que fiquei:  louco pela meditação. E olha que não tenho parentes orientais, nem fiz qualquer incursão pelo budismo, ou Hare-krishna. Descobri que meditava sem saber, e procurei me aperfeiçoar na coisa. E olha que estou gostando. Ler é pouco, muito pouco, O Melhor é meditar.
     Meditação é uma prática barata, exercita a mente,as emoções e faz um grande bem para a alma. Está fora de moda e parece só acontecer em retiros de cristandade, uma vez a cada cinco anos, quando as pessoas já estão tão estressadas que não conseguem parar para pensar. Aceleraram suas vidas e estão descendo a ladeira num "bonde sem freio" esperando o momento da colisão, da destruição.
     Parei. Talvez a idade tenha me levado a meditar. Aprendi que errei muito na vida por falta de meditação. Se tivesse me exercitado nesta arte, teria sido mais útil a humanidade, menos arrogante, mais simples, mais contemplativo, e consequentemente, mais, muito mais produtivo. Fazer o que? Antes tarde do que nunca. Hoje desisti de correr pra lá e pra cá como se a rotação da terra dependesse de mim. Vejo a vida com outros olhos. Estou mais aberto a prender do que quando sentei pela primeira vez num banco escolar .
     Mas não medito à toa. Tenho um foco, um alvo. Desejo crescer como pessoa, o máximo que puder, mas focado em quem me criou, me amou o suficiente para valorizar minha existência oferecendo-se a si mesmo por mim. Medito no que ele disse. No que disseram acerca dele. Amantes e críticos. Rumino devagar palavra por palavra, pois não posso deter o que leio na mente - isso seria pura perda de tempo. Informação é o que menos me apetece nesta geranção doida do "you-tube". Anseio transformação.
     Erra quem pensa que o meditativo é um "zen", alienado, ermitão. A própria palavra, em sua etmologia, não nos deixa enganados: medit - ação. Uma prática que nos leva a agir, a se mexer, a se exercitar, a sair e fazer acontecer, a se abrir,  tocar e ser tocado, estar entre pessoas, ouvi-las, ajuda-las e ser ajudado por elas. Ensinar e aprender junto com elas.
     Isso é meditar... e por isso é meu esporte favorito. E o seu?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PARADOXO - Quem entende, vive.

Paradoxo. Significado: uma aparente contradição. Termo pouco usado mas de profundo significado para  quem deseja entender a vida como ela é.
   Este é seu caso? Não tem conseguido achar o fio da meada? Pois é. A maioria não consegue. Os que a gente pensa que consegue, estão  fingindo. A vida é estranha. É meio... "sem pé nem cabeça". Mas quando a gente entende os paradoxos da vida, aí sim, começamos a pegar gosto pela coisa.
    O primeiro paradoxo é: as vezes é melhor render-se logo do que continuar lutando. No Livro está escrito:     "se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer, produz muito fruto". Se o grão luta, não morre. Resiste. Enfrenta. Combate. Mas quando se rende, morre. De dentro dele, misteriosamente, brota a vida. O renovo. A vida é feita de vitórias e derrotas. Aprender a render-se, quando necessário, é um grande aprendizado. A derrota consentida também é meritória e pode te levar a uma gloriosa ressurreição!
   O segundo é semelhante ao primeiro:  as vezes é melhor perder do que ganhar. Nem sempre quem vence ganha. O sabor da perda é amargo, mas o gosto amargo não fica para sempre na boca. Você pode ter perdido algo que julgava importante até perceber que existiam (e ainda existem) coisas até mais importantes do que aquela que você perdeu. Confundi? Acho que não. No Livro eu li: " Aquele que ama a sua vida, a perderá, ao passo que aquele que odeia sua vida neste mundo a conservará".
   O terceiro paradoxo é: procurar a insignificância pode ser o melhor caminho para receber honra. Como isso soa mal ! Nesta época em que cada um procura ser uma celebridade, a sua maneira, mantendo um blog, ou trocentos amigos no Face (ou  Orkut), falar em ser insignificante, ofende. Mas eu li no Livro que "a soberba precede a ruína e a altivez de espírito, a queda". Por outro lado, o  Livro também diz que "à frente da honra, vai a humildade". Foi ELE quem disse: "quem quiser ser o maior, seja servo de todos".
   Ah!  Os paradoxos da vida! Quem os entende, vive.
   Entendeu?


sergiomarcos@mevec.com.br


quinta-feira, 23 de junho de 2011

ENTÃO... VOLTA !

Você não é mais a mesma pessoa? Quem te disse? Ah... sim... você mesmo chegou a esta conclusão. ´Tá certo que a tia deu sua opinião, um de seus bons amigos também e o espelho não mente, não é? Os olhos são a janela da alma, dizia Da Vinci. Revelam com clareza o nosso estado interior. Mas anime-se: você pode voltar. Está se sentido abatido devido a uma derrota aqui, outra ali. Não abandone o jogo. Não fique olhando para o placar. Olhe para a meta, para o alvo. O teu alvo. Não o alvo dos outros. Entendeu? Você tem um alvo. É único neste mundo. Não há "outro você". Então volta.
Você desistiu da vida? De ser você mesmo? De ser feliz? Não? Então volta.
Você ainda acredita que é possível achar o caminho, vencer obstáculos e retornar? Então volta.
Você tem alguém ao teu lado te dando força, mesmo que seja um só? Então volta.
Já te disseram para você voltar, que o segundo tempo da vida ainda não acabou e que mesmo estando "nos acréscimos"  dá pra virar a partida de sua história? Então volta.
Você acredita em perdão, reconciliação e recomeço? Então por que não volta?
Ouça a voz de alguém que deseja te ajudar a voltar: "Por um breve instante eu a abandonei, mas com profunda compaixão eu o trarei de volta" (Isaías 54:7).
Reconhece esta voz? Então faça tuas, as palavras do conhecido filho da história de quem foi e não tinha forças para voltar: "Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti" (Lucas 15:18).
Se você entende o que estes versos significam, é porque está no lugar certo, fazendo a coisa certa e o seu retorno começa agora, aí mesmo. Então, VOLTA!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Se quiser ser meu amigo...faça-me um favor:


Procure me entender. Aproxime-se. Eu não mordo. Detesto ser observado à distância. Amigos, para mim, são pessoas que se atrevem a se aproximar a fim de me conhecer melhor. Não fique receoso, medindo palavras. Seja você mesmo, pois amigos são assim: livres para serem quem são.

Se deseja ser meu amigo, não me esconda nada. Não disfarce. Jogue fora as máscaras e atreva-se a ser você mesmo, sempre. Não sou seu juiz, nem seu pai, nem desejo ter qualquer tipo de autoridade sobre você. Amigos são iguais, ou não são amigos.

Se deseja mesmo minha amizade, ajude-me a enxergar meus erros. Não preciso de amigos que estejam sempre passando a mão na minha cabeça como se eu fosse um animal de estimação. Posso não concordar, de cara, com o que você disser, mas se eu te encarar como amigo, vou considerar suas criticas como uma tentativa madura de me ajudar.

Se quer mesmo ser meu amigo, não desapareça quando eu mais precisar de você. E eu precisarei de você nas crises, quando pessoas me julgarem ou me abandonarem. Amigo é como rexona: não abandona. Sei que você tem suas limitações e respeitarei seu espaço, mas não me deixe só quando eu precisar de abrigo.

Se quer, de fato, seu meu amigo, entenda: amizade é para sempre, ou nunca existiu. Não vou desenvolver uma amizade com prazo de validade. Desejo uma amizade mais que duradoura, que vença as diferenças naturais entre duas pessoas e supere crises, choque de interesse e tudo mais.

Se que ser meu amigo, faça-me então um favor: respeite para ser respeitado. Ser amigo não significa ser "entrão", inconveniente, chato. Amigos de verdade nutrem certa sensibilidade, avançam por meio de pequenas conquistas, gerando confiança, segurança e vínculos fortes, sem exclusividade doentia; aquela coisa pegajosa, que exclui outros e vê pessoas próximas como ameaças à amizade em desenvolvimento. Tenho horror disso.

Finalmente preciso lhe avisar: eu já tenho um amigo, um GRANDE AMIGO, que jamais será superado no meu coração. Por mais que você se esforce, estará em segundo plano. Este AMIGÃO já tem cadeira cativa, selou sua amizade por meio de um pacto de sangue que fez comigo e, lamento dizer-lhe: não o abandonarei por nada. Não insista. Se desejar ser meu amigo, terá que dividir minha amizade com ele: Jesus. Aliás: você não gostaria de conhecê-lo? (João 3:16 - 14:6)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu bebo sim...e estou vivendo...

Nunca a bebedeira foi tão prestigiada. Celebridades estão se tornando garotos propaganda das cervejarias. O estigma de "cachaceiro" ou de "bebum" (como se dizia antigamente) não existe mais. Aparecer bêbado numa festa, seja num vídeo ou foto, é chic, dá ibope. Nas novelas de horário nobre, é comum aos protagonistas (na maioria mulheres), aparecerem num barzinho pedindo cerveja. Sem a menor parcimônia, passam a imagem de que beber em público é sinal de mulher resolvida, moderna, de bem com a vida. O que ninguém diz é o que vem a reboque nesta tal "liberação".  O álcool é responsável por  60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das mortes violentas.
   Mas pesquisas indicam que, em 20 anos, aumentou muito a proporção de mulheres alcoólatras no país. Era uma mulher alcoólica para cada dez homens. Agora é uma para cada três! O fenômeno preocupa por dois motivos: 
a) A mulher é mais vulnerável ao álcool e tem problemas mais cedo.
b) A indústria de bebida tem investido em propagandas para elas. 


     Com mais mulheres bebendo, num efeito cascata, crianças passam a ser consumidores em potencial. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) entre estudantes do 1º e 2º graus, de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco. Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade. 
     Parece que o aleitamento materno está tendo continuidade com  "a mardita", a "manguaça". Palmas para quem propaga, divulga e incentiva o consumo de  bebida entre as mulheres. 
     Não estou insinuando que bebida é coisa de "macho". Longe disso. Mas acredito que será necessário parar, o quanto antes, com o marketing selvagem em torno da bebida ou seremos um país de alcoólicos em pouco tempo. 


    Até o Zeca Pagodinho fica de ressaca (!) 
Por que ele não faz propaganda de água mineral???????????????????????
     

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PAI NOSSO ÀS AVESSAS...

Imaginei a possibilidade de, ao invés de orarmos o “Pai Nosso”, ouvir o Senhor dirigindo-se à nós, usando as mesmas palavras da famosa oração.




Seria mais ou menos assim:

“Eu sou Pai de vocês que está nos céus”.
Nunca se esqueçam disso. A terra é um local de passagem para vocês. Não se apeguem exageradamente ao valores deste século. Busquem as coisas que são aqui de cima e não daí de baixo. Acumulem tesouros aqui e não aí. Eu formei um povo que chamei de “Igreja” para serem peregrinos e estrangeiros enquanto viverem neste mundo. Lembrem-se: o Pai está esperando vocês aqui em sua casa, no céu.

“O meu nome é santificado”.
Não banalizem meu nome com piadas, cânticos repetitivos (tipo mantra), nem usem meu Nome para vender produtos que consideram cristãos. Não transformem meu nome em fonte de lucro pessoal. Chega de criarem títulos, cargos e posições apenas para destilar a vaidade de vocês. Voltem-se a simplicidade.

“O meu Reino está entre vocês”.
Acreditem: meu Reino está entre vocês desde a morte e ressurreição do meu Filho. Porém quando pedem que meu Reino venha, é para que eu possa reinar  no cotidiano de vocês. Meu Filho rejeitou o trono de Israel  preferindo ser  crucificado para reinar hoje no trono do coração de todos os que acreditam nEle. Parem de fazer “tipo”, de tentar parecer espirituais e deixem meu Filho ressuscitado reinar na vida de vocês.

“A minha vontade será feita na terra da mesma forma que é feita no céu”.
Jamais duvidem de minha soberania absoluta. Eu executarei todo o conselho de minha vontade mesmo que isso pareça estranho . Vocês não pensam como Eu e nem conhecem o futuro como conheço.  Rendam-se a minha vontade e deixem-se conduzir pelos meus caminhos e verão minha vontade os guiar por caminhos santos.

“O pão nosso de cada dia eu dou a vocês”.
Vocês confiam exageradamente nos valores financeiros, no “sobe e desce” dos investimentos humanos. O básico nunca faltará desde que vocês não se esqueçam que eu sou o Pai de vocês, o Bom Pastor que nada deixará faltar na mesa e no guarda roupas de vocês.

“Perdoarei as ofensas de vocês, mas na medida em que também perdoem os que lhes ofenderem”.
Nunca façam do relacionamento comigo um canal à parte do relacionamento entre vocês. As coisas caminham juntas. O perdão que eu dou é abundante para ser distribuído e não represado. Assim com eu os perdôo, passem este perdão para frente. Vocês me ofenderam com o pecado de vocês e eu os perdoei. Façam com os outros a mesma coisa.

“Não os deixarei cair em tentação, mas os livrarei no mal”.
Quando vocês caem em tentação, admitam: vocês "foram atrás". Eu jamais os farei cair numa armadilha, entrar “numa fria”, como vocês dizem. Não tenho prazer no pecado de meus filhos. Isso jamais incentivarei. Pelo contrário: sempre os livrarei do maligno, desde que me obedeçam e dêem ouvidos a minha voz.

“Por que meu é o Reino e o Poder e a Glória para sempre”.
Ainda duvida??

terça-feira, 24 de maio de 2011

Defina-se, seja coerente e viva!

    Viver é melhor que sonhar. Concorda? 

     Há quem pense o contrário: quem não sonha, não vive. Sim, é verdade. Sonhar, e perseguir o sonho, é uma estratégia de vida. Mas quem garante que nossos sonhos se transformarão na tão aguardada realidade? Há sonhos que não podem se tornar realidade, pois são subproduto de uma alma adoecida. Nem tudo que sonhamos é lícito, pertinente, adequado. Antes de perseguir um sonho é preciso considerar algumas coisas. 

     Primeiramente, defina-se.  Muito do que sonhamos nada mais é que subproduto do marketing agressivo, violento e selvagem  destes tempos pós-modernos. Faz com que a gente persiga "necessidades" que  não temos, ou que estão muito além do que somos. Defina-se primeiro. Quem é você? Qual seu projeto de vida, sua estratégia para crescer, seus dons, talentos naturais e espirituais? O que pretende da vida, dos relacionamentos? Onde você gostaria de estar daqui à 10 anos? Fazendo o que? Com quem? Como? Por que?

    Além disso, seja coerente com tais definições. Muitos de nossos sonhos são incoerentes com o que somos, o que temos e com nossa dinâmica de vida. Sonhar é bom, desde que esteja dentro de uma certa lógica, com cores harmoniosas, sons do cotidiano e com pessoas que nos fazem bem. Alguns sonhos de infância precisam ser revisados, reavaliados e reformulados, pois persegui-los "a torto e a direito", pode nos levar a pesadelos horríveis.

     Além de definir-se e ser coerente, "é preciso saber viver" , como dizia Roberto e Erasmo, na música que ficou famosa no repertório dos "Titãs". Saber viver, é dar valor aos detalhes, curtir a simplicidade de um chinelo de dedo, despreocupar-se, ser menos sério e mais atento às pessoas que estão mais perto de nós. Mais uma vez cito Titãs: "Devia ter complicado menos, Trabalhado menos, Ter visto o sol se pôr, Devia ter me importado menos, Com problemas pequenos".

     Diz o Livro: "Quanto mais você se preocupar, mais pesadelos terá; e, quanto mais você falar, mais tolices dirá." (Ec 5:3 - NTLH).

     Então, fica aí o conselho: defina-se, seja coerente, e viva.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Evangélico e "baladeiro". E daí?

    Se um cidadão do início do século XX dormisse e acordasse em nossos dias, sofreria um colapso. Imagine: o melhor jogador de futebol do Brasil é uma mulher (Marta), o presidente norte americano é negro, o casamento entre homossexuais é legalizado, o presidente mais popular da história do Brasil foi um metalúrgico do ABC e jovens cristãos, assíduos frequentadores de igrejas evangélicas, saem do culto e vão para... a balada.
     De tudo que citei acima, apenas o último exemplo pode ser considerado 100% surpreendente. Por que?
     Por que o cristianismo tem um foco: Cristo.
     O cristianismo tem um modelo: Cristo.
     O cristianismo tem uma filosofia de vida: Cristo.
     O cristianismo tem um compromisso com a vida de Cristo.
     O cristianismo tem um apelo: levar o mundo perdido a Cristo.
     Cristianismo prevê uma comunidade conhecida como Igreja, o Corpo de Cristo.
     O cristianismo propõe ser uma alternativa para os que estão cansados e oprimidos pela vida sem Cristo.
     O cristianismo ensina uma vida de renúncia as paixões mundanas do presente século pelo poder do Espírito de Cristo.
     O cristianismo ensina que a cada dia, minuto e segundo, o cristão está com Cristo e em Cristo.
     O cristianismo entende e ensina que sobriedade, o dia todo e todo dia é importantíssimo para se cumprir o mandamento cristão de "vigiar e orar".
     Mas se eu quiser ser cristão e "baladeiro" ao mesmo tempo? Alguém tem alguma coisa com isso?
     Não. Claro. Ninguém tem nada com isso. Cada um vive como bem entender. Quem deseja assobiar e chupar cana ao mesmo tempo, fique a vontade.
     Quem deseja dar nó em pingo d´água, qual o problema?
     Quem deseja contornar a esquerda virando a direta, problema dele.
     O mal do nosso século não é a droga ou a depressão (como muitos ensinam)... mas a indefinição, o tom pastel, o relativismo, a ausência de absolutos, de contrastes, de comprometimentos.
     Cristãos na balada são como ateus numa missa, palmeirenses na gaviões da fiel; estadudinenses cirstãos  recitando (de cor) o Alcorão; judeus beijando a suástica.
     "Coitados dos que dizem que o certo está errado e o errado está certo; que dizem que o preto é branco e o branco é preto; que afirmam que o amargo é doce e o doce é amargo" ( Is 5:20).
     Cristãos numa balada por quê, se Cristo é sua alegria, seu prazer, sua paz, seu alimento, seu sustento, sua vida, seu tudo?
     Balada? Pra que?

   
   
   
   
   
   

sexta-feira, 13 de maio de 2011

QUANDO A VIDA PERDE A GRAÇA...

          Viver é sofrer? Talvez. Aquela velha frase, “a esperança é a última que morre”, soa  como utopia. A vida perdeu a graça. Muitos deixaram de viver e não sabem. Como aquele conhecido filme de Robert  Zemecks : “A morte lhe cai bem”. Nestes casos a morte se apresenta como saída honrosa.  Já se sentiu assim? Com vontade de sumir ?
         “Destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo” (Salmo 11:3). Exatamente! Sem fundamentos, a vida é uma bobagem. O “justo”, na linguagem dos salmos, é aquele que deseja viver com qualidade, sem desrespeitar os direitos do próximo. Quando este “justo” percebe que fundamentos  como: ética, moral e bons costumes, estão abalados (ou enfraquecidos pelo tempo), conclui que não adianta ser honesto, sincero e cumpridor de seus deveres. Surge então a tentação de ser desonesto, enganador e egoísta. Se ceder às tentações, a justiça que praticou  “vai para o  ralo”, e nestas horas, os fundamentos de seu caráter podem ruir.
Ouvi alguém dizer: “os que não amadurecem, apodrecem”. 
A vida perde a graça quando não há fundamentos para se apoiar. Pessoas dignas estão em fase de extinção. Temos hoje uma total escassez de heróis. Não há ninguém lutando por algo pelo qual valha a pena viver e morrer. Mahatma Ghandi,  Madre Tereza,  Martin Luther King, são vultos de um passado distante.  Moralmente distante. Os valores da ética, da moral, do sacrifício em favor de uma causa nobre, tornaram-se  sinais de fraqueza. 
         Se a vida tem perdido a graça para você, fuja da mentalidade do “ninguém me ama, ninguém me quer”. Busque valorização em Deus.  Levante a cabeça. Amanhã será outro dia e Deus estará te esperando para encher seu coração de esperança e paz por meio de um exemplo digno de fidelidade. Fundamentos de justiça, verdade e amor. Quem? JESUS. Assim como  ele ressuscitou,  pode ressuscitar, em todo que a Ele se achega, o desejo de viver e gostar da vida. Creia. Coisas boas estão por acontecer. Acorde para novos tempos. Arrependa-se sinceramente de seus erros, concerte tudo o que puder e decida voltar seu coração para Deus. Uma nova vida te espera.

sábado, 7 de maio de 2011

Mãe: como definir?

   Tentei definir de diversas maneiras e achei tarefa por demais pesada para mim. Sei que cada filho sabe muito bem do que se trata. Mas como definir? É algo tão sublime! Quase celestial.    
   Quando se pensa na palavra "mãe", nossos sentimentos afloram. Mãe não se define. Se sente. E como se sente...
   Mãe nos faz lembrar de necessidades supridas, socorro presente, colo quente, afago bem feito, sono gostoso, e por aí vai.
   Para quem já é adulto, o termo se amplia. Se reveste de cores, formas, aromas. Mãe é alguém de quem não queremos jamais nos separar.
   Mas o tempo passa. Os dias voam. A mãe se torna mais terna, mais presente, mais necessária. Assume outras formas. Desempenha outros papéis. Mas jamais deixa nossa lembrança quieta.
   Seu tom de voz aciona nossa memória, nos faz sentir de novo tudo que num passado recente, ou não, vivemos com intensidade, sob sua proteção.
   Mas encontrei uma boa definição para mãe. Ah! se encontrei! "Mãe é aquela sublime criatura que, percebendo que há apenas quatro fatias de torta sobre a mesa para cinco familiares, se apressa a dizer que nunca gostou de torta".
Eis a definição: mãe não vive para si. Existe para viver para os outros. E isso só é possível pelo  dom divino de ser mãe.

sergiomarcos59@hotmail.com

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CHRISTIAN WAY OF LIFE - Será que existe um estilo de vida cristão?

Depois do culto, jovens frequentadores de igrejas evangélicas saem para beber ( e não é fanta ou água mineral), para "ficar" ( e não é ficar orando, ou ficar conversando) e depois, os mais "moderninhos" e "anti-religião", dão uma esticadinha até o Motel mais próximo. 
Tempos pós-modernos.

Estou cada dia mais assustado com o comportamento de muitos que se dizem "cristãos". 

Momentos antes, estavam cantando canções do tipo "ao Rei dos Reis consagro tudo o que sou", "quero viver a tua vontade" e ouvindo mensagens bíblicas sobre fé, salvação, Espírito Santo e uma vida nova em Cristo.
Tempos pra lá de pós-modernos.

Os padrões de Deus estariam desatualizados? Teria o ser humano evoluído e eliminado a necessidade  dos limites impostos pelo Criador? Será que a igreja deve reavaliar os padrões bíblicos e adaptar-se ao tempo presente? Ou será que em algum momento da história nos perdemos completamente?

O pouco que conheço sobre Deus e a fé cristã me leva a crer que os padrões de Deus não sofrem desatualizações pois foram criados na eternidade, não sujeitos ao tempo. Além do mais o ser  humano pode ter evoluído tecnológica e cientificamente mas continua o mesmo por dentro: ira, revolta, cobiça, malícia, vícios, traições, etc. A igreja pode reavaliar seu modo de pregar, de abordar as pessoas, se organizar etc., mas jamais alterar o que Deus revelou e entregou em suas mãos para ser mensagem de salvação e redenção à humanidade.

Por isso, ponha as barbas de molho. Se você pensa que é cristão e irá para o céu pelo simples fato de haver se batizado e se filiado a uma igreja, terá uma triste surpresa quando cruzar o vale da sombra da morte. Se não andou com Cristo (e como Cristo) na Terra, não andará com ele no céu. Se viveu neste mundo do jeito que você quis, não está preparado para viver na eternidade do jeito que Deus quer. Se a sua fé não assumiu proporções práticas em conduta moral neste mundo, não haverá lugar para você no Santo Lugar Celestial. Se você separou sua vida particular do culto dominical, Deus separará você das ovelhas dele quando vier o juízo final.

Caso tenha ficado nervoso com o que acabou de ler, está iniciando um processo de crise  que poderá fazer  de você uma nova criatura, inserida no Christian Way of Life. Parabéns.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

O ESPETÁCULO (NÃO) DEVE CONTINUAR.

A casa de Deus tem se tornado,  "casa de shows". Onde antigamente (não gosto dessa palavra) o povo se reunia para orar, louvar à Deus, manter comunhão e ouvir Sua Palavra, hoje assiste uma demonstração musical. Em certas ocasiões, uma bela coreografia, uma peça teatral, um belo monólogo ou uma performance qualquer onde o espetáculo é a tônica, o centro de tudo. 
Ah! Sim! Uma palestra bem elaborada por  um "pastor bacana", que fala muito bem, arranca risos da platéia e no final a faz chorar. Lindo. Se não fosse um pequeno detalhe: o  lugar que foi dado a Jesus. Se Jesus não for a motivação para tudo, o centro de tudo, o objetivo final de tudo e não receber no final toda a glória, de modo exclusivo, transformamos a igreja numa casa de espetáculos.
Ora, será que isso é lá tão importante? Numa igreja onde tudo é bem feito, e as pessoas parecem felizes, aplaudem com entusiasmo e voltam pra casa com "alto astral"... não tá bom?
Lugar onde o pastor ora e todos se arrepiam, saltitam, e no final se abraçam, numa demonstração hormonal de "amor cristão"?
Num lugar onde muitos afirmam terem sido curados, mudados para melhor, chegando a testemunhar que vieram a prosperar depois que passaram a frequentar os trabalhos?
Pois é. Mas só existe um modo de um povo  chamado de "igreja", denominar-se Igreja de Jesus:  é a presença dEle. Sem Jesus não há igreja. Pode haver pastores, presbíteros, diáconos, ministros de louvor, uma boa banda, muita organização e excelência nos serviços de berçário, cozinha e cantina. Sem Jesus não há igreja (Mateus 18:20).
A mudança ocorrida nos últimos anos, de um culto centrado em Cristo para o tipo "espetáculo", me dá a estranha sensação que estamos como os israelitas no deserto, cansados de esperar nosso Moisés (hoje, a volta de Cristo) nos contentando com o "bezerro de ouro" que estamos construindo com nossas próprias mãos, achando que está tudo bem (?).
Meu Deus! Será que é isso mesmo? Se nossos ditos "cultos" nada mais são que fabricação nossa, então "glórias à baal"!
Mais do que nunca, acredito que o espetáculo não pode continuar.E você? 
Credo. Socorro Jesus!

terça-feira, 26 de abril de 2011

DECEPÇÃO: não aguento mais.

     Nem eu. Aliás, quanto mais o tempo passa, mais figurinhas juntamos no álbum da desilusão. Mas um dia a gente aprende. Um dia a gente vai conseguir conviver com isso. Numa boa. Aliás, ninguém é perfeito. Nem eu , nem você.
     Por falar nisso, será que nunca decepcionamos alguém? Tenho a estranha sensação que sim. Bom, mas... deixa pra lá. O negócio é tocar o barco.
     Não, espera aí. Se eu decepcionei alguém preciso olhar pro meu umbigo. Preciso tomar mais cuidado. Afinal, é dando que se recebe. Se plantei a semente,  terei que colher. Acho que preciso rever  meus relacionamentos e pensar mais nos outros,  tratá-los com mais respeito e educação. Afinal, isso pode  diminuir a colheita maldita da decepção. Espero.
        Mas que eu não aguento mais, não aguento mesmo.
     Mas será que estão me aguentando?? Tenho um mau pressentimento a este respeito. Talvez eu seja protagonista de muitas decepções sem saber. Mas deviam me avisar.
     Bom deixa pra lá. Vou fazer a minha parte e deixar o resto com Deus. Ah! Sim! Deus. Que bom poder contar com um interlocutor, um mediador. A fé é para essas horas.
     Decepção? Não vou me tornar uma ostra, nem um avestruz. Vou continuar arriscando, me relacionando, amando para ser amado, desenvolvendo amizades, confiando. Na Bíblia está escrito: "o amor lança fora todo medo". Creio que o Livro tem razão.
    Acho que vou prosseguir atropelando as decepções. Vai dar certo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

NEGLIGÊNCIA - sua salvação está em risco.

A falta de atenção é uma das principais causas de acidente nas estradas.  Em um teste ou entrevista, leva para o ralo um bom emprego. No vestibular, destrói o sonho de ser um universitário. Suas causas: desinteresse,  negligência  ou excesso de preocupações.
A negligência é um pecado que põe em risco a perfeita salvação que nos é oferecida por Jesus.
   A carta aos Hebreus , destinada primeiramente a cristãos messiânicos, e finalmente a nós,  nos adverte em 2:1 à 3: nossa salvação está em risco.

1)    Corremos o risco da desatenção.
2)    Corremos o risco de nos desviarmos do caminho.
3)    Corremos o risco de desprezar a mensagem pregada ao longo de séculos.
4)    Corremos o risco de voltar a sermos desobedientes a Deus.
O que tem levado muitos a se tornarem negligentes?
a)    Orgulho religioso (apego a ministérios, cargos, posições e tradição)
b)    Vaidade pessoal (belaza física, saúde, títulos acadêmicos, conquistas  materiais)
c)    Pecado sexual (fornicação, luxúria, traição, adultério, etc.)
d)    Excesso de preocupação (trabalho demais, estudo demais, vida social intensa, etc).

"...como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?"
“Que é que nos leva a pensar que podemos escapar, se formos indiferentes a essa grande salvação anunciada pelo próprio Senhor Jesus, e que nos foi transmitida por aqueles que O ouviram falar?” (Hb 2:3 – VIVA)
Sintomas de quem está sendo negligente:
Falta de apetite espiritual ( desinteresse na oração, leitura bíblica e freqüência aos cultos).Excesso de preocupação, ansiedade, agitação.
Retorno a práticas mundanas que viveu no passado sem Cristo.
Pense nisso. Você não acessou este blog por acaso.  Deus ainda acredita em você.
Ore agora mesmo, considere o que leu e renove seus votos de fidelidade e amor para com Jesus. Faça isso AGORA.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

DEMAS. Quem é ele?

Um ex-seguidor de Cristo (Fm 1:23,24), cujo testemunho bíblico afirma ter “amado o presente século” (2ª  Tm 4:9,10). Não exatamente se “desviado”, perdido a fé, caído em pecado grosseiro ou promovido algum ato de rebeldia ou escândalo. Nada disso.  Abandonou Paulo, o apóstolo, por haver amado o “aion”, o tempo presente, os ares que as pessoas daquele tempo gostavam de inalar.

Dizem que o interesse de Demas pela obra de Deus e os valores de seu Reino, diminuiu acentuadamente. Não conseguia mais acompanhar o “pique” do apóstolo. Demas perdeu a adrenalina, a vibração pelas coisas que faziam Paulo vibrar. Num linguajar de periferia, Demas não tinha mais “sangue no olho” pelas coisas de Deus.

Esta falta de vibração está se espalhando atualmente entre os seguidores de Jesus. Gente que afirma ser cristã,  ligada a uma denominação evangélica, mas com uma vida opaca e um desempenho pífio, atuando num ministério qualquer, pensando mais em “fazer alguma coisa” para Deus do que ser um instrumento poderoso em suas mãos. Sua paixão por Jesus não existe mais.

Paulo representa a vida de “entrega”, “crucificada”.  É um símbolo vivo do compromisso com Deus e a obra. Paulo “se deixou gastar” pelas pessoas, sentia “dores de parto” por elas e tinha orgulho de dizer que “trazia no corpo as marcas do Senhor Jesus”. Demas, por certo tempo, achou tudo isso “o máximo”, até que passou a questionar a intensidade com que Paulo vivia. Valeria à pena? Não seria exagero? Foi assim que Demas desertou: diminuindo o ritmo, ponderando, colocando “o pé no chão”. Demas deixou de amar a obra de Deus, e passou a amar a si mesmo. Amando a si mesmo, apaixonou-se pelo estilo de vida da sociedade em que estava inserido, seus valores e ideais. Não era frio, nem quente. Tornou-se morno, “centrado”, “no muro”, tentando ser amigo do mundo e amigo de Deus, ao mesmo tempo (Tg 4:4).

Demas. Quem é ele? Onde estaria nos dias de hoje? Professor da escola dominical? Ministro de  louvor? Um diácono? Presbítero? No ministério pastoral?

Demas. Muito mais que um personagem obscuro do Novo Testamento. Um espectro sombrio que insiste em enfraquecer o testemunho de Cristo na terra.

Se perdi a paixão pelo evangelho, se o ardor por Cristo se enfraqueceu, se hoje já não me emociono ao ler a Bíblia, se o ato de congregar com irmãos se tornou rotineiro para mim e a oração uma tarefa a ser cumprida, eu sei quem é Demas e onde ele está. E você? 

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

No ultimo dia 04 de Março, no Anfiteatro do Centro Cultural Mário Covas foi realizado o lançamento oficial do livro CIDADE VIVA de autoria d...