sexta-feira, 16 de junho de 2017

Como se "pacifica" um país?

O Excelentíssimo Senhor Michel Temer, Presidente do Brasil, em sua primeira aparição após a conquista histórica no TSE , disse estar seguindo “pacificando o país”. Sua fala é tranquila e decidida, mas carece de conteúdo e de apoio popular. Aliás, menos popular que Dilma Roussef, Temer segue propondo as reformas (e diga-se de passagem,  importantes para o Estado Brasileiro) como se tudo estivesse sob seu total controle. Não está. O poder de um presidente da república aliado ao poder financeiro de capitalistas selvagens não irá  prevalecer contra a opinião popular, ainda que dividida.
Voltemos a questão da “pacificação”. A paz, longe de ser ausência de guerra, é sub produto de um outro bem social chamado justiça. Se não houver justiça, não pode haver paz. Diz O Livro: “O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranqüilidade e confiança para sempre” (Isaías 32:17). A paz não se estabelece com um conluio entre os três poderes. Não se estabelece com manobras politicas com maioria na Câmara ou no Senado. Não se estabelece com o povo nas ruas e muito menos com uma intervenção militar. O fruto da justiça será a paz. Se a justiça não for buscada acima de qualquer tipo de interesse pessoal a paz será impossível de ser alcançada.
Certo dia sentei-me no fundo do quintal de casa e pensei: o que Deus tem a dizer sobre a situação do Brasil? Como Ele vê toda essa sujeira? O que teria Ele a dizer caso pudesse entrar ao vivo em rede nacional?  Voltei-me às páginas da Bíblia e lá me deparei com Oséias cap. 10 vs.12  : “Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade e façam sulcos no seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhor, até que ele venha e faça chover justiça sobre vocês” (NVI). Numa outra versão, lemos: “Passem arado no chão duro de seus corações” (Bíblia Viva).
Não faça como Michel Temer. Não espere frutos de uma semente que você não plantou. Não busque a paz sem antes cientificar-se que tem sido justo, honesto consigo mesmo e com as pessoas. Não siga o exemplo de quem acha que pode empurrar a sujeira para debaixo do tapete e promulgar “casa limpa”. Investigue seu coração, seus relacionamentos, seu trato com suas finanças, seus caprichos pessoais. Não caia no erro de esperar dos outros o que você não está disposto a fazer por eles. Seja sincero, não fuja de seus erros, não os ignore. Não há desculpas para nossas culpas. É necessário arrependimento e restituição.
Agora não é mais uma questão de “direita” ou “esquerda”, partido “A” ou “B”, mas um retorno à fonte de Justiça: DEUS. Oremos pela nossa nação. Oremos pelos juristas sérios e que estas páginas das história do Brasil, seja escritas com “penas de ouro”, sementes de justiça que brotarão. Só então nossos filhos e netos poderão, finalmente hastear o Pavilhão Nacional se orgulhando da expressão: ORDEM E PROGRESSO.

Senhor Presidente, se a pacificação do país é assim, tão importante para o senhor, deixe a justiça realizá-la. 

Muito obrigado. 

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

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