quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Todas as religiões são iguais?

Você deve ter ouvido algo parecido. Devido a crescente onda de atentados em nível global, a intolerância religiosa tem aumentado e muitos, temendo violência ainda maior, estão propondo um ajuste fino entre as várias confissões ao redor do globo. Em tese, parece algo interessante, mas não passa de uma versão religiosa da globalização. Um tom pastel, sobrepondo nossa liberdade de escolha e decisão.

Trata-se de uma solução baseada no medo. A verdadeira tolerância exige a  diferença. Só posso ser tolerante com quem é diferente. Não há necessidade de tolerância entre iguais. O que está por trás deste ecumenismo é o desejo do controle total por uma minoria. Um controle global de uma religião unificada é tudo que um “Hitler”, por exemplo, deseja. Adolf Hitler unificou a religião na Alemanha, registrou igrejas e as que recusaram ceder ao controle do Estado, foram lançadas na clandestinidade. Um dos líderes da resistência cristã, o pastor protestante Dietrich Bonhoffer, deixou um maravilhoso legado em seus livros e um exemplo de como toda e qualquer atitude de unificar religiões debaixo de um só corpo de crença, é pervertida. Pagou com sua própria vida, sendo executado pouco antes do fim da Segunda Guerra.

A ideia de que todas as religiões são iguais carece de entendimento da história, dos dogmas, credos e formas de liturgia e adoração que variam entre, aspectos semelhantes e outros irreconciliáveis!  Aláh , Krishna, Buda, Cristo, não são a mesma pessoa. Não ensinaram as mesmas coisas. Não viveram na mesma época. Não são expressões divinas de um único ser. Qualquer pessoa inteligente, que conhece o mínimo de religião, sabe disso. Somos livres e nossa liberdade exige liberdade de crença.

Como cristão, entendo que as Escrituras Sagradas, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, ensinam que Yawé é o único Senhor e que Jesus Cristo é seu Unigênito Filho, a encarnação de Deus. Também aprendo que devo amar meu próximo como a mim mesmo, independentemente de sua religião. Tolerância social, sim. Tolerância intelectual, não.

Pensando bem, os representantes das religiões deveriam ensinar a seus adeptos, o amor ao próximo, o respeito às diferenças de credo e liturgia e não buscar elementos unificadores que irão restringir nosso principal direito: o de liberdade.

Pensando bem, as religiões deveriam propagar suas crenças por palavras e exemplos e não por meios políticos e/ou militares. Deveriam ensinar o respeito e ministrar aos necessitados que, diga-se de passagem, são muitos: milhares, milhões!

Deveriam ser mais humanas no sentido social e mais inteligentes no sentido intelectual, demonstrando desapego aos valores desta vida terrena e anseio pela vida por vir. Mais sinceridade, caridade e fraternidade. Menos ecumenismo, por favor!

sergiomarcosmevec@gmail.com


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Veracidade Arquelógica de Jesus Cristo

A veracidade arqueológica de
Jesus Cristo

           
          Uma das principais críticas dos céticos contra o cristianismo é que está fundamentado em lendas, aparições, carente de fundamentação histórica. Não é para menos. Os fatos bíblicos, especialmente do Novo Testamento, ocorreram há mais de 2.000 anos. No entanto, as críticas ignoram comprovações históricas e arqueológicas já existentes e que vem sendo fortalecidas num crescendo, desde que a nova arqueologia, com técnicas inovadoras e emprego de alta tecnologia, vem surpreendendo o mundo científico.

            No início do século XIX, o alemão Ulrich Seetzen, explorou a região da Transjordânia e descobriu as cidades bíblicas de Cesaréia de Filipe, Amã e Gerasa. O inglês Charles Warren fez escavações em Jerusalém e datou as obras de Herodes no grande muro de contenção da antiga plataforma do templo e descobriu um túnel da cidade de Davi que leva o nome do rei.

            Descobertas mais recentes, sob as novas técnicas arqueológicas, encontram destaque: a inscrição de Siloé, os papiros do Novo Testamento, os Códices Sinaíticos, Vaticano e Alexandrino do Novo Testamento, o Templo de Artemis (Diana) dos Efésios, a Sinagoga de Cafarnaum, o Tanque de Betesda, O tanque de Siloé,  a Placa de Cesareia (que menciona Tibério e Pilatos), o ossuário de Caifás e o Barco da Galileia.

           O oriente médio foi palco de muitos conflitos, sob o domínio de vários impérios onde muita “poeira da história” foi depositada. No entanto, nenhuma descoberta colocou em cheque a revelação bíblica a ponto de desacreditar o que profetas, apóstolos e evangelistas disseram sobre Cristo e os acontecimentos que cercaram sua vida, morte, sepultamento e ressurreição.

            Além disso, vemos no próprio texto sagrado o cuidado inteligente de seus escritores. Um exemplo disso é o prologo de Lucas: “​Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, ​igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, ​para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lucas 1:1-4).

            Pensando bem, conforta-nos saber que há evidências arqueológicas suficientes sobre as narrativas bíblicas e a pessoa de Jesus Cristo. Mais importante, porém, é a fé que Ele mesmo nos deu, para crer nEle, e dele receber perdão para nossos pecados e a vida eterna que conquistou para nós.

            Se você já é um cristão, alegre-se com esses fatos. Caso não seja, desafio você a conhecer, investigando o cristianismo conforme a Bíblia o define. Sugiro que comece pelo Evangelho Segundo São João, siga pelo livro de Atos dos Apóstolos e depois a Carta de Paulo aos Romanos. Pensando bem, fazendo isso, você ficará isento das influências dos céticos e dos fanáticos. Vá em frente.



quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Onde encontrar paz num mundo em convulsão?

     Silvio Brito na década de 70 cantava uma canção que se tornou hit rapidamente. Cada estrofe começava com “ – pare o mundo que eu quero descer”, seguido de um do motivo. Hoje a música é considerada uma “profecia”, pois já está havendo uma seleção de pessoas para irem à  Marte numa viagem sem volta. O mundo ainda não parou, mas muitos estão querendo descer. Por quê?

As duas grandes guerras mundiais deixaram sequelas terríveis na população mundial. Quando se pensava em um “admirável mundo novo” com o ser humano evoluído, social e politicamente, ressurge o racismo; surge o tráfico internacional de drogas e armas; os atentados terroristas; as pestes e moléstias como ebola, dengue, zica e Chikungunya. As grandes metrópoles e suas cracolândias,  suas zonas de prostituição, pedofilia, trabalho escravo, tráfico de pessoas, etc.

Além disso: como criar filhos na era das redes sociais, da ideologia de gênero e da pornografia? Como ensinar os filhos a conviver com os atuais escândalos na política, os problemas na saúde e educação e encarar o mundo com esperança? A verdade existe de modo objetivo ou cada um tem a sua? Existe um “norte” nesta confusão em que nos encontramos? É possível conhecer, entrar e permanecer num “caminho certo”?

Em meio a tanto conflito e desilusão, alguns afirmam: “Deus não existe”. Isso aumenta ou diminui a pressão? É um consolo ou um empurrão para um mar de desespero?

Karl Marx dizia: “A religião é o ópio do povo”. 
Richard Dawkins diz: “Deus é um delírio”.
Luana Piovani, modelo e atriz, diz: “ a Bíblia deveria ter apenas uma folha: ‘ tente não ser babaca’ e se você seguir isso todos os dias, será uma pessoa melhor”.

Creio em Deus, não apenas porque minha avó e minha mãe criam nEle. Aos 18 anos eu não via razão na vida. Acreditava em discos voadores porque não acreditava na humanidade. Bebia para me “sentir melhor” e procurava fazer piadas para manter pessoas por perto. Até que ganhei uma Bíblia. Tentei ler, mas não consegui. Não entendia nada. Mas certo dia, após ter sido católico, crente, esotérico e amante da astrologia,  pensei: se Deus existe, devo encontra-lo na Bíblia. E foi o que aconteceu.

O livro de Salmos, Provérbios e Eclesiastes me apresentaram um Deus auto existente, justo e todo poderoso. Os Evangelhos me revelaram que esse Deus desceu à nossa mísera condição de mortais, tornando-se um mortal como nós, a fim de nos abrir um caminho por meio de si mesmo e não de uma religião qualquer.  Os Atos dos apóstolos e as cartas apostólicas me disseram que havia na terra uma comunidade de fiéis que estariam prontos a me acolherem, caso eu viesse a crer.

Não sei qual é sua opinião, mas de uma coisa esteja certo: Deus tem a última palavra sobre o destino da humanidade, e esta palavra está revelada na Bíblia. Eu te desafio a ler, e sugiro a sequencia que indiquei acima.

O mundo não vai parar para eu e você descermos, mas podemos viver em paz se este mundo for visto com outros olhos, talvez como um “campo missionário” onde poderemos desempenhar um papel fundamental na busca de uma vida melhor para nossos semelhantes, nesta vida e na vindoura. Se conhecermos e vivermos os propósitos de Deus para nós.

E aí? Tá dentro?

sergiomarcosmevec@gmail.com

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Como identificar uma mensagem cristã autêntica.


           Se você é ávido por mensagens cristãs e vive acessando estudos bíblicos e pregações, deve redobrar sua atenção. Há muita picaretagem no ramo, como sempre houve desde os tempos dos apóstolos.

         No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.  Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda (2ª Pedro 2:1 à 3).

                Como discernir entre o falso e o verdadeiro? O processo é o mesmo usado para identificar uma nota falsa de uma verdadeira: conhecer muito bem a verdadeira.

                Vamos tomar como base o ministério de São João Batista. Ele foi um legítimo mensageiro de Deus e concentra em si o último profeta ao estilo do Velho Testamento e o primeiro evangelista ao estilo do Novo Testamento. Uma ponte sólida entre Israel e a Igreja.

                Em Lucas 3:1 à 20 a Bíblia nos retrata como foi seu trabalho e sua mensagem. Este trecho das Escrituras nos revela três aspectos da mensagem cristã genuína que serve de fundamento para avaliarmos se estamos ou não diante de uma pregação autêntica, a saber: toda pregação autêntica a) começa com a Bíblia; b) provoca questionamentos existenciais e    c) visa unicamente a glória de Deus. Se estas três características não estiverem presentes numa pregação, ela não pode ser considerada uma pregação autêntica, mesmo que provoque emoções ou faça chover milagres. Ela é falsa. Para checar, faça as seguintes perguntas:

                A mensagem começa com a Bíblia? A Bíblia é a fonte inspiradora do tema do pregador? A Bíblia está sendo exposta de modo inteligente e inteligível? João Batista tinha como fonte inspiradora o texto do profeta Isaías 40:3 à 5 (Vide Lucas 3:4 à 6). A verdadeira mensagem nasce na Bíblia, expõe e explica o texto bíblico e o aplica à nossa realidade de vida. Não se iluda com belas histórias ilustrativas, palavras difíceis, citações de poetas e filósofos. A mensagem cristã e eminentemente a mensagem contida na Bíblia.

                A pregação provoca questionamentos existenciais? Leva a reflexão? Inquieta o coração? No caso de João Batista, os que o ouviram, disseram: “Que devemos fazer então?” (Lucas 3:10). A mesma reação tiveram os que ouviram o apóstolo São Pedro em seu sermão registrado em Atos 2:14 à 36 : “Quando ouviram isso, os seus corações ficaram aflitos, e eles perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: - Irmãos, que faremos?” (Atos 2:37). A palavra traduzida como “aflitos”, no original, significa literalmente “picar, furar” e num sentido metafórico, “atormentar a mente”.

                A mensagem visa unicamente a glória de Deus? O pregador é humilde o suficiente para não se colocar como o “dono da verdade”, ou o “guru da nova ordem mundial”? João Batista era tão eloquente e sábio que pensaram que ele poderia ser o Cristo!
O povo estava em grande expectativa, questionando em seus corações se acaso João não seria o Cristo.  João respondeu a todos: “Eu os batizo com água. Mas virá alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de curvar-me e desamarrar as correias das suas sandálias ...” (Lucas 3:15,16).
                Em outras palavras, a mensagem genuinamente Cristã, exalta a Cristo e não o ser humano. Somos uma geração mimada pelo clientelismo, paparicada pelo humanismo e divorciada dos valores espirituais que deveriam reger cada área de nossa vida.  Não somos um corpo animado por um espírito, mas um espírito que habita um corpo. Esta ordem faz toda diferença.
                Pensando bem, só aceita imitações aqueles cujo padrão de exigência é baixo. Só é enganado aquele que se contenta com coisas de qualidade inferior.
                Não seja assim.
               

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Como se "pacifica" um país?

O Excelentíssimo Senhor Michel Temer, Presidente do Brasil, em sua primeira aparição após a conquista histórica no TSE , disse estar seguindo “pacificando o país”. Sua fala é tranquila e decidida, mas carece de conteúdo e de apoio popular. Aliás, menos popular que Dilma Roussef, Temer segue propondo as reformas (e diga-se de passagem,  importantes para o Estado Brasileiro) como se tudo estivesse sob seu total controle. Não está. O poder de um presidente da república aliado ao poder financeiro de capitalistas selvagens não irá  prevalecer contra a opinião popular, ainda que dividida.
Voltemos a questão da “pacificação”. A paz, longe de ser ausência de guerra, é sub produto de um outro bem social chamado justiça. Se não houver justiça, não pode haver paz. Diz O Livro: “O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranqüilidade e confiança para sempre” (Isaías 32:17). A paz não se estabelece com um conluio entre os três poderes. Não se estabelece com manobras politicas com maioria na Câmara ou no Senado. Não se estabelece com o povo nas ruas e muito menos com uma intervenção militar. O fruto da justiça será a paz. Se a justiça não for buscada acima de qualquer tipo de interesse pessoal a paz será impossível de ser alcançada.
Certo dia sentei-me no fundo do quintal de casa e pensei: o que Deus tem a dizer sobre a situação do Brasil? Como Ele vê toda essa sujeira? O que teria Ele a dizer caso pudesse entrar ao vivo em rede nacional?  Voltei-me às páginas da Bíblia e lá me deparei com Oséias cap. 10 vs.12  : “Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade e façam sulcos no seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhor, até que ele venha e faça chover justiça sobre vocês” (NVI). Numa outra versão, lemos: “Passem arado no chão duro de seus corações” (Bíblia Viva).
Não faça como Michel Temer. Não espere frutos de uma semente que você não plantou. Não busque a paz sem antes cientificar-se que tem sido justo, honesto consigo mesmo e com as pessoas. Não siga o exemplo de quem acha que pode empurrar a sujeira para debaixo do tapete e promulgar “casa limpa”. Investigue seu coração, seus relacionamentos, seu trato com suas finanças, seus caprichos pessoais. Não caia no erro de esperar dos outros o que você não está disposto a fazer por eles. Seja sincero, não fuja de seus erros, não os ignore. Não há desculpas para nossas culpas. É necessário arrependimento e restituição.
Agora não é mais uma questão de “direita” ou “esquerda”, partido “A” ou “B”, mas um retorno à fonte de Justiça: DEUS. Oremos pela nossa nação. Oremos pelos juristas sérios e que estas páginas das história do Brasil, seja escritas com “penas de ouro”, sementes de justiça que brotarão. Só então nossos filhos e netos poderão, finalmente hastear o Pavilhão Nacional se orgulhando da expressão: ORDEM E PROGRESSO.

Senhor Presidente, se a pacificação do país é assim, tão importante para o senhor, deixe a justiça realizá-la. 

Muito obrigado. 

terça-feira, 9 de maio de 2017

O que sua mãe (realmente) precisa?


Mães foram criadas por Deus para revelarem sua bondade e misericórdia à humanidade. Dizem os poetas que mãe é o ser mais “divino”, o que mais se aproxima do Perfeito Criador. Como disse Henri F. Amiel: “ a mãe representa para o filho, o bem, a previdência, a lei; em síntese, a divindade numa forma acessível à criança”.

Com raríssimas exceções,  mães se contentam com pouco. Não é necessário muito esforço para agradar uma mãe. É claro que ao escolhermos um presente, pensamos na grandiosidade de nossa progenitora, o quanto ela significa para nós e então gastamos tempo e dinheiro escolhendo algo que possa expressar nossa  gratidão. Mães de verdade, não fazem lá grande caso de como seja o presente, ou quão caro ele seja. O gesto do filho, a lembrança, o momento da entrega,  as palavras são bem mais importantes do que o conteúdo do embrulho que acabam de receber.

É lugar comum afirmar que o dia das mães transformou-se num grande nicho de mercado a ponto de ser tido, pelo comércio, como a segunda maior força depois do natal. Mas deixando de lado nosso capitalismo selvagem, convenhamos: mães merecem tudo e muito mais do que possamos lhes dar.

Até hoje, quando se aproxima esta data, lembro do que minha mãe dizia nesta época: “ – O melhor presente que você pode me dar é sua obediência”. (Imagine que tipo de filho eu era ). Mas com isso, minha mãe,  sem ter consciência disso, estava me ensinado um principio que norteia minha vida até hoje: pessoas são mais importantes que coisas.

Se você tem sua mãe por perto (como é o meu caso no momento), não se limite a um presente: surpreenda. Faça o que você ainda não fez por ela. Se sua mãe mora longe e não conseguirá vê-la pessoalmente, diga o quanto ela é importante pra você e invente um jeito de surpreendê-la também. Caso sua mãezinha já não esteja neste mundo, reserve um tempo para agradecer à Deus por ela, esse presente divino que te carregou em seu ventre, que te amamentou e ensinou as primeiras palavras.

Agradeço a você, mãe, por tudo que fez e tem feito por mim. Deus te abençoe sempre. É muito bom para mim estar ao seu lado neste dia tão importante para nós. Feliz dia das mães.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

A Era da "pós-verdade".


         

        Anualmente a Oxford Dictionaries, (departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários) elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 é “pós-verdade” (“post-truth”). Além de eleger o termo, a instituição definiu que “pós-verdade” é um adjetivo “que denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. (*)

Podemos definir “pós-verdade” como aquele jargão dos anos 1980: “ me engana que eu gosto”. 

O que tem motivado o surgimento do termo ainda não é bem conhecido, mas as redes sociais são as principais responsáveis, pois difundem fatos aparentemente coerentes que são repassados veloz e abundantemente a ponto de, pelo volume de pessoas que estão compartilhando, chega a ser considerado “verdadeiro”. 

Já faz algum tempo que a verdade objetiva dos fatos tem sido considerada menos importante que a avaliação ou interpretação pessoal. Ganhou mais força com a internet  o que é extremamente preocupante, pois se a verdade é o alicerce e fundamento para o desempenho da justiça e da integridade, estamos realmente num “mato sem cachorro”, num bote inflável, à deriva, no mar agitado dos interesses pessoais. É por isso que está cada vez mais difícil discernir o certo do errado, punir os verdadeiros culpados, manter na cadeia os que precisam pagar pelo que fizeram. As bases do direito estão sendo solapadas. Estamos contemplando o início de uma era anárquica. Seria o começo do fim?

A cerca de dois mil anos, alguém predisse que um tempo assim chegaria: “Porque chegará uma época quando as pessoas não ouvirão a verdade, mas andarão de um lado para outro procurando mestres que lhes digam apenas aquilo que desejam ouvir” (**). Sim, esse tempo chegou. As pessoas, de um modo geral, estão preferindo mentiras “confortáveis” do que verdades “desagradáveis”.  O que “eu sinto” e em que “eu creio” é mais importante que fatos comprováveis e descobertas científicas. Como bem dizia Francis Schaeffer nos anos 1970: é a morte da razão. O pensamento foi substituído pelo sentimento. A verdade já não é algo fora de nós, a quem devemos reconhecer e nos curvar. Tornou-se particularizada. Eu tenho a “minha verdade” e você tem “a sua”. 

Pensando bem, nunca foi tão necessário pensar. Nunca se fez tão urgente o uso da razão, da reflexão séria, do pensar analítico. A verdade não é propriedade particular. Ela é a verdade. É objetiva, exclusiva e poderosa. A verdade é luz que ilumina, ponteiro que assinala o caminho, fonte segura de recursos para uma vida de justiça e integridade, alicerce para se edificar uma vida, uma família, uma nação!

Se estamos vivendo a era denominada de “pós verdade” estamos cativos de nossos caprichos, prisioneiros de nossos instintos, reféns de nossos interesses pessoais e cúmplices da mentira, do engano e da sedução. Mas há uma esperança que emerge das páginas da história, um brado profético que atravessa gerações. Um grito vindo de um lugar remoto e aparentemente insignificante do planeta. Uma voz que tem sofrido a continua tentativa de sufocamento, mas que resiste ao tempo, que diz: “ E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ” (***).


sergiomarcosmevec@gmail.com 




(*)      Fonte: www.nexojornal.com.br 
(**)    Paulo, o apóstolo, na 2ª carta  à Timóteo, 4:3
(***)  Jesus Cristo, conforme o Evangelho de João, 8:32

quarta-feira, 15 de março de 2017

Acredito em milagres

A cultura do final do século XX e início do século XXI é chamada de “pós-cristã”, pois, apesar dos conceitos da fé cristã ainda serem inteligíveis ao ser humano moderno, já não são essenciais para formação de sua cosmovisão.  Muitos acreditam que o ser humano já alcançou sua “maturidade” substituindo a cosmovisão cristã por uma científica e empírica vinculada a realidade de que não pode mais levar a sério os milagres bíblicos.
De fato, os milagres nos tempos bíblicos não constituíam um problema para os cristãos quando procuravam explicar sua fé e relacioná-la com a cultura ao seu redor. Os santos do passado eram, em grande parte, intelectuais que defenderam a fé cristã dos ataques da filosofia. São conhecidos como “pais apologistas”, pois se ergueram diante das criticas defendendo a fé em Cristo como a verdadeira filosofia. Dentre eles, destaco Agostinho, que declarou em sua obra CIDADE DE DEUS, que milagres “não são eventos contrários à natureza, mas contrários àquilo que é conhecido da natureza”. Nosso conhecimento da natureza é bem limitado ainda. O que ele quis dizer é que milagres não são rompimentos irracionais do padrão existente na natureza, mas apenas da parte conhecida daquele padrão.
Além disso, cada milagre bíblico tem como propósito atrair a atenção do ser humano para o amor e a glória de Deus, desviando temporariamente sua visão limitada na vida cotidiana, direcionando seus pensamentos para os atos poderosos de Deus. O que podemos conhecer de Deus, muitas vezes se restringe ao conhecimento do poder de Deus em intervir na existência humana, em seu próprio favor, para revelação da glória de Deus.
Infelizmente, alguns manipuladores inescrupulosos se levantaram após o inicio da era televisiva (e agora digital) arrebanhando multidões incautas para suas pretensas exibições de curandeirismo, tornando-se famosos e ricos, escandalizando gente séria, de fé fundamentada e engajada, que não se deixa levar pelo emocionalismo de suas reuniões catárticas.
Quando digo que acredito em milagres é porque me recuso a definir minha fé como uma simples concordância intelectual acerca de algumas doutrinas básicas ou de mera prática social relevante. Minha fé, em sua essência, está entrelaçada aos milagres, que por sua vez se encontram na essência da fé cristã. Cristo teve um nascimento virginal, fez paralíticos andarem, cegos verem, mortos ressuscitarem. Transformou água em vinho, acalmou tempestades e andou sobre as águas. Após sua morte vicária, ressuscitou sobrenaturalmente, ascendeu aos céus extraordinariamente e voltará gloriosamente como nos prometeu.
Pensando bem, não há como ser cristão sem crer no Cristo das Escrituras. Crer em sua ética, em seus ensinos e seu exemplo de vida. Igualmente, não há como ser cristão duvidando dos milagres que ele realizou, ( e ainda realiza) pois são estes milagres que o diferenciam dos demais mestres e avatares que surgiram ao longo da história.
Quando afirmamos crer em milagres, cremos nos que Cristo fez, por meio da fé. Ninguém mais, em todo cosmos, realiza verdadeiros milagres, senão Deus e o escolheu realizar por meio da fé em seu Filho Jesus.
“Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (Jo 20:30,31).
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre”       ( Hebreus 13:8).


               

                

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

No ultimo dia 04 de Março, no Anfiteatro do Centro Cultural Mário Covas foi realizado o lançamento oficial do livro CIDADE VIVA de autoria d...