sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ressurreição: mito ou realidade?

Jesus Cristo ressuscitou realmente? As teorias contrárias foram confirmadas? Existem evidências da ressurreição? Seriam os relatos bíblicos as únicas fontes a serem consultadas? É possível acreditar na ressurreição sem desprezar a razão? 

           Credenciais.
Entenda-se por ressurreição, o retorno da alma (ou espírito) ao mesmo corpo que outrora habitara. Os relatos bíblicos sobre a ressurreição podem ser encontrados em São Marcos, capítulo 16; São Lucas, capítulo 24 e São João capítulos 20 e 21. Em tais narrativas, o corpo físico de Jesus é tocado, as feridas da crucificação são visíveis e o Mestre se alimenta de peixe e mel silvestre com os discípulos. No entanto, as narrativas bíblicas parecem não satisfazer as mentes mais inquiridoras. Se esse é seu caso, gostaria de chamar sua atenção para três credenciais básicas de Jesus Cristo:
1) O impacto de sua vida na história, dividindo-a em antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.) ; 
2) As profecias milenares que se cumpriram literalmente em sua pessoa;
3) O infindável número de pessoas que, ao longo de mais de dois mil anos de história, atestam que foram radicalmente transformadas para melhor, após terem “um encontro” com Jesus ressuscitado;
4) O fato de até hoje jamais alguém haver desacreditado sua ressurreição de modo consistente e definitivo.

Inquirindo.
         Existem argumentos fortes a favor e contra a ressurreição corporal de Cristo. O que não podemos evitar é o fato de a ressurreição ser a principal coluna de sustentação da fé cristã. Retirando-se esta coluna, todo arcabouço teológico cristão cai por terra. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé”, afirma o Apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios 15:14.
Para se ter uma ideia do impacto da ressurreição nos primeiros cristãos,
1)      A arqueologia registra a existência de desenhos alusivos nas catacumbas de Roma e nos muros da cidade.
2)      A hinologia cristã abunda em referências a ressurreição.
3)      Os apologistas cristãos dos primeiros séculos produziram abundante  literatura defendendo ardorosamente a fé na ressurreição e em todos os “credos da igreja” a ressurreição de Cristo é tida como pilastra central do cristianismo.
4)      O túmulo vazio de Cristo foi o berço de cristianismo. Para a humanidade se ver livre do cristianismo, basta provar que a ressurreição foi uma fraude.

          História.
         Um conceituado historiador chamado Wilbur Smith disse que “temos mais detalhes sobre as horas que antecederam a morte de Jesus e sobre a própria morte, acontecimentos ocorridos em Jerusalém e proximidades, do que os detalhes que temos sobre a morte de qualquer outra pessoa do mundo antigo”
Os discípulos, após sua morte ficaram profundamente abatidos. Uma reação psicológica normal. Como explicar a euforia dias após ressurreição? Como explicar o evento público de pentecostes e a conversão imediata de três mil pessoas? Como explicar a prisão de Pedro, um simples pescador, pela única acusação de anunciar a ressurreição de Cristo? Como explicar as transformações sócio/religiosas que ocorreram sob o anúncio da ressurreição corporal de Cristo? Como explicar a fúria dos imperadores romanos destinando às arenas, os crentes em Jesus Cristo? Bastava alguém “desmentir” a ressurreição com provas incontestáveis e  seria colocado um ponto final na crença que se alastrava rapidamente. Por que isso nunca foi feito?

Especulações
Alguns seguimentos religiosos surgiram ao longo dos anos em torno da “não ressurreição corporal”,  mas sem contra argumentar consistentemente os testemunhos da história e dos relatos bíblicos.
Uma destas especulações é que Jesus não havia ressuscitado corporalmente, mas aparecido num corpo “materializado”, fantasmagórico, que, ao elevar-se da Terra, desvaneceu-se sem deixar vestígio.
Outro argumento é que Jesus não morreu mas sofreu um desmaio, acordando depois no túmulo e fugido para a região do Tibete, onde casou-se e  teve filhos.
A versão romana é que os discípulos roubaram o corpo e o esconderam para então propagarem a “fraude” da ressurreição.
A Bíblia afirma que, além dos apóstolos e seus familiares, Jesus Cristo ressuscitado foi visto por mais de quinhentas  pessoas (1ª Coríntios 15:6). Não foram apenas alguns punhados, tomados de estase ou comprometidos emocionalmente. Para o mundo antigo, quinhentas pessoas é um montante considerável e se fracassassem em divulgar sua fé na ressurreição corporal de Cristo, jamais chegaria até nós tal crença. Estas pessoas não apenas disseram tê-lo visto, mas deixaram um legado ético e moral ao mundo com sua conduta irrepreensível, se dispondo, inclusive a morrer mas não negar, de forma alguma, que o seu Senhor, crucificado, havia ressuscitado corporalmente.

E eu com isso?
Se Jesus de fato ressuscitou, ficou comprovado que ele era quem dizia ser: o filho de Deus. Algumas religiões insistem em combater ferrenhamente o que a Bíblia assevera peremptoriamente.  Jesus Cristo é Deus. Não “um deus” inferior, não um ser humano “iluminado”, ou o “mais iluminado de todos”. Não! Quinhentas vezes não! Jesus foi o único a nascer de uma virgem, o único que curou um cego de nascença, o único a acalmar uma tempestade por comando de voz, o único que conseguiu amar os que o martirizaram, o único que, uma vez morto (com uma lança sendo transpassada em seu tórax) três dias depois, retornou vivo.
Isso afronta o ego humano. Isso confunde mentes arrogantes. Isso fere a vaidade dos reis e poderosos. O Deus Eterno se tornou vulnerável, caminhou entre os homens, sujeitou-se as limitações dos mortais, pregou o amor, a misericórdia e condenou o pecado em suas formas mais sutis, tanto pessoais quanto sociais.
Se isso for uma fraude, estamos por nossa conta. Aconteça o que acontecer, “morreu, acabou”. Nada de céu ou inferno. Nada de absolvição ou condenação. Nada de ética, moral ou bons costumes. A sorte foi lançada. Ninguém é de ninguém. Ninguém deve nada a ninguém. O que restou é matéria, que o chão há de comer.
Mas... e se for verdade??



quinta-feira, 6 de março de 2014

Precoce...cada vez mais cedo!

     Foi-se o tempo que os pais diziam: "- você não sabe de nada. Precisa obedecer". Tente falar assim com seus filhos e eles te darão uma "surra" de política internacional, guerra cambial e, de quebra, lhe deixarão atualizado sobre as últimas descobertas sobre células tronco.

     Precoces. Assim definimos a juventude de hoje. O acesso a informação promovido e democratizado pela internet transformou nossa vida muito mais do que podemos imaginar.  
Não adianta tentar frear a nova geração. É um processo irreversível. 

     Lembro-me de um pai que, quando seu filho ainda não tinha 10 anos, o ouviu perguntar: "- Pai, o que é sadomasoquismo?". Mas não se assuste. Fomos pegos de surpresa, é verdade, mas podemos correr atrás do prejuízo. Buscar uma saída honrosa.


     Ame seus filhos. Não com doces, chocolates, celulares ou passeios no shopping. Ame no sentido relacional. Procure entender "seu mundo", ouvir suas músicas, curtir seu jeito de falar. Peça a ele que traduza termos que ele usa e você desconhece.      


     Sei que a "independência" deles te incomoda. Você perdeu cedo "o controle" e sente-se culpado por isso. Calma. Existe um Deus que já sabia que enfrentaríamos isso. Um de seus profetas no A.T. já havia dito: "Nos últimos dias a ciência se multiplicará" (Daniel) e que seriam "tempos difíceis" (Paulo, no N.T.). 


     Se Deus não foi pego de surpresa pode ser consultado, buscado, por pais e mães perplexos, a fim de auxiliá-los nestes tempos pós modernos. Afinal, o Criador de tudo, sabia o que estava fazendo ao nos criar, e nos fez a Sua imagem e semelhança.


     Relaxa. Você não, mas Deus está no controle.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fé utilitarista e fé ortodoxa. Qual delas você pratica?

   
"- Fé é fé, e pronto". Quem pensa assim, não sabe o que é fé.
     Fé não é crendice, não é sortilégio, não é um "salto no escuro". Fé é confiança que molda nosso procedimento, nosso comportamento, nosso conjunto de valores e nos faz existir para fora de nós mesmos.      Fé se baseia em fatos, em palavras, mas principalmente num objeto que julgamos digno de merecer nossa fé. 
     A fé não exclui o uso da razão. Pelo contrário, apoia-se nela e por ela aposta, acredita, investe, avança.
     A fé cristã é fé em fatos relacionados a ação de Deus no cosmos. É fé inteligente, fundamentada, documentada e adubada por experiências que remontam séculos. 
     Infelizmente, em tempos pós modernos, a fé tem se tornado um objeto de consumo, engolida que foi pelo utilitarismo materialista, clientelista, imediatista. Hoje, ao se falar de fé, se fala em bem de uso e consumo, de ser "abençoado" num sentido animal, carnal, material. A fé tem perdido sua essência devocional, seu foco espiritual, sua raiz existencial que estende seus tentáculos em direção ao Eterno, Imaterial, Perfeito e Único.
     A fé ortodoxa é a fé dos antigos, das experiências dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos pais da igreja, dos santos medievais, dos monges em seus retiros, em suas clausuras, em suas meditações e orações contínuas. A fé ortodoxa moldou gerações, transformou culturas, mudou cenários políticos, implantou o Reino de Deus curando enfermos, expulsando demônios, salvando pecadores gerando comunidades de amor e misericórdia. A fé real cativou céticos, desconstruiu argumentações de ateus, desmontou sistemas pseudo teológicos e governou a razão, a ação e o desenvolvimento da humanidade.
     Quem concebeu a fé? De onde ela emana? Quem  a sustenta? Quem a propaga? Quem a protege?
    "O autor e consumador da fé: Jesus de Nazaré" (Carta aos Hebreus 12:2 b - Bíblia).

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vamos mesmo ter uma "Copa"?

     O clima está cada vez mais tenso. A imprensa não noticia tudo limitando-se a fazer breves notas. Devido a morte de um jornalista da Band, houve uma maior atenção aos protestos no Rio de Janeiro. 

     Recentemente tem surgido algumas acusações contra partidos políticos que estariam por trás das manifestações, "patrocinando" alguns "cabeças" para organizarem (ou anarquizarem) alguns protestos e passeatas.

     A Copa do Mundo Fifa 2014 está em risco? Com certeza. Se o governo tentar tapar o sol com a peneira, pode tomar um susto e o mega evento de nível mundial se tornará um fracasso nacional. Cá pra nós, a prisão dos mensaleiros enfileirados como os anões da Branca de Neve sob o silêncio do PT não foi um "rabinho entre as pernas", mas uma manobra estratégica. Alguém duvida que após a Copa serão soltos?

     Mas somos brasileiros. Não desistimos nunca! Se o mundo está de olho em nós, muitos aproveitarão esta exposição. " - É agora, ou nunca", pensam. O governo precisa atentar para alguns detalhes importantes.

     1o. O povo está nas ruas. Se sob a batuta de um anarquista ou não, o povo está nas ruas. São mais que eleitores. São contribuintes, engrossam o PIB, labutam, sabem de seus deveres e agora, acordaram para seus direitos. Os bilhões gastos nos estádios dói na alma do povo que conhece o que é fila na saúde e mediocridade na educação.

     2o. A imprensa internacional é ágil e totalmente livre. Tudo que acontece aqui "dentro" é repassado com requintes de detalhes no exterior. Outro dia li um jornal em uma capital de um país aqui da América Latina e fiquei impressionado com a lucidez com que analisam nossa política interna. Li que o Brasil, se cresceu na economia, esse crescimento ainda não refletiu na vida do cidadão brasileiro em forma de benefícios sociais. 

     3o. Os programas assistencialistas do governo, não convenceram. O povo parece não ter se vendido as "bolsas" governamentais.  Agradecem o dinheiro, mas exigem respeito. Os programas "minha casa, minha vida" e "minha casa melhor" parecem não ser suficientes. Precisamos também do "meu hospital, minha vida" e "minha escola, minha vida". O governo parece que se esqueceu que passamos a maior parte do dia na escola e os nossos piores dias, nos hospitais.

     E a COPA? Tenho cá meus temores. Se na Copa das Confederações já houve um "furdúncio", imagine a Copa do Mundo? Temo pelos manifestos pacíficos devido a vulnerabilidade aos "balck bloc". Temo a truculência da polícia e a falta de tradição em lidar com manifestantes. Temo os exageros, o controle sobre a imprensa e pela a vida de brasileiros e turistas. 

     Por outro lado, acredito que a imagem do Brasil, lá fora, vai mudar. O pais das "bundas de fora" e das praias com muita cerveja, talvez seja visto com outros olhos. Mas associando isso tudo com o atraso das obras dos estádios e de seus entornos, acredito que manteremos nossa fama: "o Brasil não é um país sério".

     Que Deus tenha misericórdia de nós.





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Muito mais que um beijo.

     
O último capítulo da novela da Globo, AMOR À VIDA, protagonizou um divisor de águas na dramaturgia da TV aberta: o beijo gay.      
     Não discuto aqui a questão homossexual, mas alerto que esta cena é mais política do que artística.
     É sabido que uma parcela de evangélicos tornou-se, nos últimos anos, opositores ferrenhos do movimento GLTBS. Digo "uma parcela", pois entendo que o cristão de fé protestante tem como princípio de vida o "amai o próximo como a si mesmo", onde a expressão "próximo" refere-se ao ser humano num sentido universal. Não levanta a bandeira "anti gay", pois esta bandeira não está disponível no cristianismo clássico. A não aceitação da prática homossexual, para estes, é uma questão de crença e não política. 
     "Uma coisa é a homofobia, que é odiar, agir com preconceito e violência contra quem não segue esse padrão de vida; outra é ser um cristão e não aceitar o padrão do mundo atual, em que o valor do prazer pessoal deve ser imposto como padrão absoluto para a sociedade e a família. Como cristãos temos que amar a todos, inclusive os que vivem fora dos padrões da Bíblia, e vivermos sob os princípios da Palavra de Deus, seja na questão da sexualidade ou sob qualquer outra área de nossas vidas" - Carlito Paes, blog da PIB de São José dos Campos (*).
         
     Por isso afirmo que o alvo da Globo foi fazer o cristão evangélico se "desarmar" de sua aparente atitude "anti gay", por uma sinalização clara.
     Primeiro sinal: nesta novela, teve-se o cuidado de não apresentar caricaturas de evangélicos, mas aspectos socialmente aceitáveis. Com isso a Globo intencionou trazer o "crente" para a sala de TV no horário de exibição.
     Outro sinal, não menos importante, foi a aparente mudança de caráter ocorrida no personagem "Félix", brilhantemente interpretado por Mateus Solano. Fica evidente que, o que importa, é ser "boa pessoa", independente das práticas sexuais, sabendo que nunca somos bons o suficiente, diante da perfeição de Deus. Todos somos carentes da graça do Senhor.
     Por último, o beijo ocorre no último capítulo onde autor e diretor carregaram no aspecto emocional, entremeando cenas de casamentos, reconciliações e festividades com a cena principal, que foi a reconciliação entre o pai, Cesar (Antônio Fagundes) e o filho (Mateus Solano), numa cena bucólica durante o por do sol.
     Esta sinalização deve ser observada por todos os que acreditam na Bíblia como a inerrante Palavra de Deus, que criou o ser humano à sua imagem e semelhança, nos dizeres do Gênesis: "homem e mulher os criou".  A não aceitação da prática homossexual deve ser encarada, repito, como uma questão de fé e não política. Deve haver respeito de ambas as partes. 
     Penso que esta questão ganhará cada vez mais espaço na mídia, exatamente no horário onde o povo brasileiro está mais relaxado, diante da TV.  Numa sociedade democrática, a liberdade de expressão garante isso.
     "Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral" - Bruno Fontenele Cabral.
     A mesma liberdade propalada pelo movimento GLTBS, é também direito dos que acreditam na Bíblia e a praticam. 
     A liberdade de opinião deve ser garantida, de ambos os lados, sem a famigerada militância, tão danosa ao convívio social. 


(*) Carlito Paes - http://pibnet.com.br/portal/index.php?option=com_k2&view=item&id=243:o-beijo-gay-da-tv-e-sua-fam%C3%ADlia

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O amor é tudo? Como assim?

     
     Acho engraçado a forma como cristãos ligados ao movimento da igreja emergente, entendem a palavra "amor". Está cada vez mais acentuada a ideia de que "falta amor" nas igrejas (de um modo geral) e que "o amor está acima de tudo, inclusive da teologia e doutrina". 
     
     Algumas frases interessantes inundam as redes sociais: "A igreja é hospital, não tribunal". No meu ponto de vista, nem uma coisa nem outra. A igreja é agente do Reino de Deus e anuncia as boas novas de salvação. Agrega em seu seio os que "nascem de novo" pela fé. Poderia ser chamada de "berçário" ou "playgroud", de acordo com o Apóstolo Pedro em sua 1a. carta, capítulo 2, versículo 2. 

     Não quero dizer que não há problemas na igreja, e que o ministério cristão é exclusivo "ao mundo". Pelo contrário. O "uns aos outros" está embutido na comunhão cristã, onde devemos nos exortar e nos perdoar mutuamente. O que  é inaceitável é a alcunha de "hospital". Essa analogia não é encontrada na Bíblia. A igreja é qualificada como "lavoura de Deus", "casa de Deus", "corpo de Cristo", e por aí vai. Não há menção da igreja como um conglomerado de mutilados, insanos ou enfermos.

     Por outro lado, a crítica acusa a igreja de ser "um tribunal", onde uns estão julgando outros, disciplinando, expondo e excluindo, numa forma bizarra e anti bíblica de lidar com as "dificuldades" humanas. 

     Acredito que muitos abusos ocorreram e ocorrem ainda, onde homens autoritários, desconhecedores da legítima autoridade espiritual, mandam e desmandam sem critério, sem reflexão, sem fundamentação bíblica, machucando e prejudicando o desenvolvimento espiritual de muitos. Porém, os filhos de Deus, renascidos pela fé, prevalecerão, pois são "igreja gloriosa do Cordeiro". Não há nesta terra, uma "autoridade eclesiástica" que consiga impedir a obra de Deus na vida de seus filhos, renascidos pela fé.

    Por outro lado, é missão da igreja, sim, exercer juízo em seu interior para preservação de sua santidade e da honra do nome de Jesus, a quem deve espelhar na terra (1a. Co 6). A igreja necessita exercer juízo em seu interior, para sua própria saúde espiritual. Os teólogos emergentes afirmam que o cristão deve seguir Cristo e não Paulo. Que o que Cristo disse tem que prevalecer sobre o que Paulo ministrou às igrejas. 

     Pois bem. Acho que Paulo foi, então, um bom seguidor de Cristo, pois foi o Mestre quem disse:   "Se um irmão pecar contra você, vá a ele particularmente para que possa ficar frente a frente com sua falta. Se ele lhe atender e confessar, você ganhou de volta esse irmão.  Mas se não conseguir, leve então um ou dois outros com você e vá a ele novamente, provando tudo quanto você diz por meio dessas testemunhas.  Se ainda assim ele se recusar a atender, então leve o seu caso à igreja, e se a decisão da igreja for favorável a você, mas ele não aceitá-la, então a igreja deve excomungá-lo" (Mateus 18:15 à 20 - Bíblia Viva).

   Igreja que ama, exorta, reprende, disciplina e, se necessário, em última instância, exclui. Se à igreja foi dado o poder de batizar (incluindo), também lhe foi dado o poder de disciplinar, (excluindo). Amar é isso.

    A propósito, uma outra frase, também extraída de redes sociais, serve de contra ponto a frase analisada ao longo deste artigo: "quem poupa lobo, sacrifica ovelha".

sábado, 4 de janeiro de 2014

"Santa Ceia" em novela da Globo!? É o Apocalipse!

     
    Alguns acharam o máximo enquanto outros abominaram. 
     Kleber Lucas aceitou fazer a ponta na novela no lugar de Aline Barros. Desde então, Aline "cresceu" ao rejeitar o convite e Kleber Lucas... bem o Kleber Lucas terá muito tempo para se explicar.

     Me causa certa repulsa o fato de uma santa ceia ser simulada em horário nobre com atores e figurantes dançando enquanto o pão e o vinho é distribuído. Trata-se um momento sagrado demais para ser usado para alavancar a audiência do plin-plin. 


     É fato que a Globo está de olho no mercado gospel com seu duvidoso interesse pelo  "Troféu Promessas". Não é de hoje que vem incluindo em seus roteiros, cenas alusivas a cultos protestantes. O que me causa espanto é saber que há pessoas que não vêem mal algum nisso e ainda acreditam ser um "mover de Deus", como se o Espírito Santo precisasse da audiência das novelas para alcançar os corações dos telespectadores. 


     Que me desculpem os que pensam de modo contrário, mas quem conhece 1a. carta aos Conríntios, capítulo 11, precisam discordar. A Santa Ceia é sagrada demais para estar em horário nobre na rede Globo, como parte integrante de uma novela que ensina, sem o menor pudor, atitudes e práticas contrárias ao cristianismo.


     "Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação" (1a. Co 11:26 à 29).


     Além disso, "ai daquele que tomar o nome do Senhor em vão", diz a Palavra. Há muito se tem brincado com o Nome mais Sagrado e Sublime. A cultura gospel foi longe demais. Em sua tentativa insana de parecer menos careta e mais inserida, mais "jovial", mais "antenada",  está ultrapassando limites proibidos pelo Senhor. Enquanto  Testemunhas de Jeová, Mórmons e Muçulmanos não abrem mão de seus valores e crenças, o meio "gospel" brinda com Mamón.

     
     Parabéns a Aline Barros que recusou o convite. 

     Te cuida Kleber Lucas, pois pode estar fazendo o que Sadraque, Mesaque e Abdenego não fizeram (Dn 3:13 à 20). 


     Que Deus tenha misericórdia de nós.

     

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

No ultimo dia 04 de Março, no Anfiteatro do Centro Cultural Mário Covas foi realizado o lançamento oficial do livro CIDADE VIVA de autoria d...