domingo, 14 de março de 2021

POR QUE A JUSTIÇA NÃO FUNCIONA NO BRASIL?

              


 Causa-nos inveja saber que, em outros países, o direito e a justiça são levados a sério. Por que no Brasil “a coisa” não funciona? Somos uma democracia, mas não temos a paz de saber que a justiça está e estará sendo feita. Por quê?

                O Brasil não é um país sério

                Esta famosa frase é do embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza. Em todo mundo é repetida quando algum escândalo daqui repercute acolá. Nossa cultura possui um traço festivo, o que não é ruim. Ruim é querer se divertir enquanto a Covid-19 chega a beira de 300.000 mortes em um ano! O Brasil não é um país sério.

                A lei de Gérson

                Em nosso caldo de cultura existe a famosa frase do “canhotinha de ouro” da Copa do Mundo de 1970, : “Leve vantagem você também...” Nunca um comercial foi mais preciso em identificar uma tendência tão presente no subconsciente coletivo nacional: a vantagem. Somos o país do “primeiro eu, depois o samba”. A velha filosofia do “cada um por si”, pois só Deus, é “por todos”. Nesta PANDEMIA nota-se que, desde os mais altos escalões do poder, até os mais simples cidadãos das periferias, há uma ausência de solidariedade e sacrifício em prol da coletividade.

                Dando um jeito no jeitinho

                Desde que me conheço por gente, ouço: “pra tudo se dá um jeito”. Dar “um jeito” significa “fazer funcionar”, mesmo que isso fira a lei ou prejudique alguém. O brasileiro é perito em fazer com que uma coisa errada pareça certa. Outra grande habilidade é o drible. Ninguém dribla tão bem a lei quanto o brasileiro. As pessoas entram por um caminho errado, fazem escolhas ilegais, com fé de que, no final, “se dá um jeito”.

                Como fazer a justiça funcionar

                Se não começarmos com as crianças, nada mudará no Brasil! A geração que hoje  lidera nosso país não tem cura.  “Da sola do pé até o alto da cabeça, não há nada são” (Isaías 1:6). Entra um sai outro e tudo continua “como dantes na terra de Abrantes”. Somente uma nova geração, revoltada com a impunidade poderá trazer beneficio no futuro. O segredo para reconstrução de um país está na carteira escolar e na mesa da cozinha de cada lar. Quando pais e professores levarem á sério a educação de uma criança para a cidadania, o país terá futuro. “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos, não se desviará deles” (Provérbios 22:6).

                Pensando bem...

                ... um país sério, respeita a faixa de pedestres; não usa indevidamente a vaga do idoso ou do deficiente; pratica a gentileza; espera sua vez na fila da vacina; trabalha honestamente para conseguir o pão de cada dia; constrói sua família em bases sólidas; não desperdiça roupas ou alimentos; recicla seu lixo; e acima de tudo entende que solidariedade não é um “dom”, mas uma obrigação.

Pensando bem, um país sério se faz com crianças educadas com seriedade que se tornarão cidadãos responsáveis, trabalhadores responsáveis, políticos responsáveis que reconstruirão um país despedaçado pela impunidade, em um país sério, solidário. “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Isaías 32:17).

Contato: sergiomarcosmevec@gmail.com

quarta-feira, 10 de março de 2021

Essenciais por quê?



Ao divulgar a primeira página do Diário Oficial do Estado de São Paulo numa rede social essa semana, fui surpreendido por uma pessoa que questionou o fato de Igrejas e Templos Religiosos serem considerados “essenciais” em meio ao avanço da PANDEMIA.

            Entabulando um diálogo, logo percebi que havia um ranço da pessoa com a religião. Mas a opinião de meu interlocutor não é algo isolado. Há severas críticas ao Governo de São Paulo a esse respeito. Igrejas são locais fechados, onde na maioria das celebrações, há certa dose de aglomeração e comumente, abraços e apertos de mão.

O caso da França

            Uma manchete datada de 11 de Março de 2020, no site da BBC, diz: Um evento evangélico no leste da França, que durou uma semana no mês fevereiro, contribuiu para disseminar o coronavírus em todo o país, segundo autoridades sanitárias. Isso foi amplamente divulgado na época e que até hoje suscita temor com respeito a eventos religiosos. No entanto, como ainda era o início da pandemia, não pode ser tomado como base para todo e qualquer evento religioso, um ano após o ocorrido. Por quê?

Pensando bem

            Igrejas e templos religiosos são locais de refúgio e fortalecimento da fé, fundamentais para manter o equilíbrio emocional e o bom funcionamento o sistema imunológico.

            Em segundo lugar, compartilhar sua fé com pessoas da mesma crença e prática, outorga uma consciência de pertença, de corporativismo, de solidariedade que dá suporte ao enfrentamento da possibilidade da infecção por parte do fiel como também  em lidar com a internação e até óbito de um ente querido.

            Além disso, há muitas igrejas em nossa cidade, mobilizadas no auxílio de emergência para famílias que sofreram com o desemprego e a diminuição de renda. Uma igreja cristã séria, irá se mobilizar nesta direção, como de fato tem acontecido em todo Brasil, com relatos de missões cristãs que chegarem a comprar cilindros de oxigênio para enviar a Manaus.

            No mais, o emprego de todos os protocolos lavrados em decretos estaduais e municipais, são seguidos na grande maioria dos templos em  cerimônias religiosas, pois a valorização da vida, à nós confiada por nosso Deus e Criador, é prioridade na agenda cristã.

A oração ainda é essencial

            Pensando bem, o principal papel que as igrejas estão desenvolvendo é a oração intercessória. Para os críticos, cultos e celebrações são inócuos, sem sentido em meio ao pesadelo que vivenciamos. Mas o verdadeiro cristão é solidário e sabe que sua função é amar o próximo como a si mesmo.  

sergiomarcosmevec@gmail.com 

sábado, 20 de junho de 2020

RACISMO E ANTIRRACISMO

Nada justifica o assassinato de George Floyd sob  as câmeras, que não deixaram dúvidas de que houve, sim, intenção de matar. Mas  vale a pena lembrar:

1) Protestar é necessário, pois demonstra à sociedade que o fato não deve ser repetido em hipótese alguma. Sem um protesto à altura, a postura de alguns policiais pode se multiplicar pelo país e pelo mundo.

2) A diferença entre protesto e vandalismo deve ser muito bem delineada.Descarregar ira descontrola sobre inocentes é um absurdo inominável que deve ser refreado para que não vejamos uma bola de neve destroçar milhares de inocentes.

3) O sentimento racista não é exclusivo de “brancos”. Há racismo em todas as etnias. É um mal incrustado, subproduto “da queda”, ou seja:pecado que precisa ser confessado, e abandonado.

4) Nem todo branco é racista. Generalizar o sentimento racista é tão absurdo quanto o próprio racismo. Há brancos que são contra o racismo. Isso é um fato que não se pode esquecer nestas horas.

5) Ninguém nasce racista. Crianças não são racistas. O racismo é aprendido, incentivado, desenvolvido e se torna um sentimento quando encontra um coração aberto a essa atitude repugnante.

6) O combate ao racismo deve começar nas escolas primárias, contando a história como ela realmente aconteceu. Transmitir a visão cristã da criação e que antes de sermos
distintos em raças somos um único gênero: humano.


Vi um post em rede social: "não basta 'não ser' racista. É preciso ser antirracista”.  Se antirracismo é sinônimo de vandalismo e generalização, estou fora! Mas se por antirracismo entendemos que é preciso confrontar de modo inteligente, pacífico e constante o racismo, em todas as suas esferas (não só entre brancos e negros), estou dentro.
Levante a bandeira do amor de Cristo, que não conhece fronteiras: sejam étnicas, raciais, sociais, sexuais, nacionais, o que for. Afinal, como Ele mesmo disse: “Ame ao teu próximo como a ti mesmo”.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Pastores, internet e a igreja

Chegou a hora! Não podemos titubear. O Evangelho deve ser anunciado a tempo e fora de tempo. Isso se encaixa bem na tecnologia da internet. Como uma onda gigantesca, a tecnologia nos alcançou e precisamos nos adequar a ela, urgentemente, ou perderemos a oportunidade para o maior movimento de evangelização da história! Somos quase 7,5 bilhões de pessoas no planeta e a rede global está a nossa disposição. Levemos o melhor conteúdo que a internet já viu: as boas notícias acerca de Jesus Cristo!

Primeiramente, admita que é a realidade atual e que não há volta. Daqui pra frente teremos que usar essa incrível ferramenta ou não conseguiremos cumprir nossa missão. Infelizmente a igreja ficou dentro de quatro paredes e quando saia, o fazia de modo tímido e desconectado da realidade do século XXI. Isso acabou. Temos que sepultar o antigo modelo de evangelismo que não condiz com o homem deste século; não lhe fala à consciência; não o desperta para sua real necessidade de salvação.

Além do mais, precisamos ir onde as pessoas estão e as pessoas estão na internet... o tempo todo lá, e é exatamente lá que devemos estar. Para isso precisamos considerar:

1)O conteúdo deve ser o Evangelho: claro, simples e direto Evangelho de arrependimento e fé em Jesus Cristo.
2)A forma deve ser contextualizada, interativa, dinâmica, enxuta e criativa.
3)Importante desenvolver ferramentas atraentes, encaixada nos perfis atuais, para demonstrar nossa sensibilidade ao homem de hoje, sem o "cheiro de naftalina" das formas antigas.
4)Sermos presentes, constantes e envolventes na maioria das plataformas, indo ao encontro de cada público com suas peculiaridades. Para isso necessitaremos de ajuda especializada e há pessoas na igreja capazes para tal.

Deus tem um novo caminho para a igreja e ela não pode resistir a esse chamado, Chegou a hora! Vamos nessa?



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O QUE ESTAMOS FAZENDO COM O PLANETA


                Ela estava em seu habitat natural, totalmente segura. Havia vencido a etapa inicial da vida, deixando o ovo e “andado” desajeitadamente até a praia. Quando a primeira onda do mar a agitou, descobriu que ali era seu lugar. Mas depois de alguns anos, esse paraíso se transformou num pesadelo quando uma imensa mancha de petróleo a engolfou.  Empregando todas as suas forças tentou fugir, mas não conseguiu.  Aquela mancha assassina ceifou sua a vida, e ela voltou à mesma praia onde havia nascido, para dar seus últimos suspiros sem ao menos ter cumprido um quarto de sua expectativa de existência.

                Mais do que um crime ambiental, este também é um pecado em âmbito universal.  “Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens” (Salmo 115:16). Isso é sério. Eu e você somos os administradores deste planeta maravilhoso e rico.  Infelizmente, os grupos ativistas do meio ambiente estão envolvidos com politicas nada santas e sendo usados, ou manipulados, por pessoas inescrupulosas. Mas isso não deve nos atingir, visto que somos independentes e agentes individuais para proteção do planeta, que aliás, não é nosso. Estamos cuidado dele por concessão. Deus nos concedeu esse privilégio.

                Mas o que posso fazer para impedir que manchas de petróleo matem tartarugas, vivendo em Santa Rita do Passa Quatro? Aparentemente, nada. Mas com respeito ao meio ambiente, você pode: separar seu lixo para reciclagem; plantar árvores em seu jardim ou propriedade rural; soltar os pássaros que tem cativos em gaiolas; economizar água; economizar energia elétrica; educar seus filhos a fazer o mesmo; procurar adquirir produtos provenientes de reciclagem; tratar com carinhos seus animais domésticos e de seus vizinhos.

                Importante saber que há propósitos divinos para nosso planeta. Desde sua criação, por culpa nossa (seres humanos), várias catástrofes aconteceram. Nossos ancestrais viveram num jardim planejado pelo Criador, mas a desobediência (rebelião) atraiu maldições que transformaram o mundo num imenso campo de batalha. Diz a Bíblia “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8:22). Aves, animais marinhos e terrestres sofrem angustiados pelo caos provocado pelo “animal racional” chamado homo sapiens.

                Pensando bem, Deus mandou seu Filho, Jesus Cristo a fim de redimir o ser humano que colocasse sua fé nEle, e o recebesse como Salvador e Senhor. É a partir desta humanidade redimida que Deus espera dirimir o sofrimento do planeta. Deus conta comigo e com você. Há uma promessa que diz : “aprouve a Deus que, nele (Cristo), residisse toda a plenitude ​e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.  ​E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, ​agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,  ​se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado” (Aos Colossenses 1:19 à 23). Isso é maravilhoso, não é?

                Entregue sua vida a Cristo. Confie nele para a salvação de sua alma e redenção do planeta.

sexta-feira, 15 de março de 2019

SUZANO: bulliyng, games e tragédias escolares



A polêmica do momento é se os games violentos, tem ou não, influência sobre o comportamento excessivamente agressivo das tragédias provocadas por atiradores no interior das escolas, como no caso de SUZANO-SP.

Bullyng eu sofria na década de 1960 sem saber o que significava, mas ninguém imaginava entrar na escola e se vingar quatro ou cinco anos depois. A gente absorvia. Se os vídeo games são os culpados do massacre não sei, mas sei que não havia videogames na década de 1960, mas bullying, sim.

Existe hoje uma grande alienação entre adolescentes e pais. O perfil dos assassinos de Suzano (não tem como não chamá-los assim) indica claramente que nutriam ódio que foi alimentado pela ausência dos pais, pelos casos como Columbine – USA, Realengo – RJ e tantos outros.

Os games entram na jogada quando trazem os adolescentes para o mundo virtual, “lugar” onde odeiam virtualmente, matam virtualmente, esquartejam virtualmente e tudo mais. Se os simuladores nas autoescolas ensinam a dirigir, por quê os games não ensinariam a matar?

Pensando bem, a “inocência” dos pais e educadores sobre os games é criminosa. Temos a obrigação de avaliar tudo que nosso filhos, netos, sobrinhos ou afilhados estão fazendo, sentindo, pensando. Não posso esperar que meu filho entenda a época em que vivi, mas sou obrigado a entender a época em que ele está vivendo.

Pensando bem, não se trata de um problema de segurança pública, mas de estrutura familiar. Novas estruturas familiares, onde não há pai e mãe, estão promovendo uma geração desconectada com a realidade e encharcada de imoralidade, ódio, vingança, terror.

Pensando bem, quando essas condições estão favoráveis, surge o Maligno, descrito nas Escrituras como “príncipe das potestades do ar”. Não podemos culpar o Maligno pelas tragédias escolares, mas onde houver morte de inocentes, sem explicação lógica, com certeza há opressão maligna, há influência espiritual diabólica, há harmonia entre a mente humana e a mente demoníaca.

Os games e filmes de terror não são inocentes. Quem está por trás deles, em grande maioria, são pessoas desprovidas de afeto natural e dominadas de malignidade. Muitos são envolvidos com seitas ocultistas, neonazismo, bruxaria, etc. e dão vazão a suas lucubrações macabras nas produções que estão nas prateleiras das lojas e locadoras, e principalmente: na internet.

A melhor forma de proteger essa geração (e qualquer outra) é levá-la a um relacionamento pessoal com Deus através de Cristo. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10) – Palavras de Jesus Cristo.

domingo, 4 de novembro de 2018

Foi Jesus um socialista?


O pleito eleitoral que acabamos de participar foi bastante acirrado e revelou o desejo do brasileiro por mudança. Curiosamente, a religião se fez presente como nunca e o nome de Deus e de Cristo foram fartamente usados. Mais curioso ainda é o fato de Jesus Cristo ter sido apontado, por alguns, como “de direita” (capitalista) e por outros, “de esquerda” (socialista). Como assim?

         No cristianismo católico/evangélico a militância ficou polarizada. O Pastor Ariovaldo Ramos, de confissão Batista, militou ostensivamente em favor da esquerda. Adepto da linha teológica conhecida como “missão integral da igreja”, defende a liberdade de Lula e apoia os projetos socialistas dos partidos de esquerda. Por outro lado, muitos pastores e líderes confessionais conservadores, se declaram maciçamente a favor da direita. Quem estaria com a razão? No meio católico, a maioria também optou pela ala conservadora, enquanto alguns padres deram apoio discreto à esquerda.

         Os socialistas fazem uso de textos bíblicos como a multiplicação dos pães e peixes (Mt 14) para afirmar que Jesus pensava nas multidões e foi à favor dos menos favorecidos, citando a conhecida frase do sermão do monte: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lc 6:20).

         Os conservadores, ligados a direita capitalista, usam a parábola dos talentos (Mt 25:15 à 30) para afirmar que o capitalismo e a iniciativa privada é o sistema de governo endossado por Cristo. Quem estaria com a razão? Quem afinal era Jesus Cristo? Um conservador de direita ou um socialista de esquerda? Isso é importante para você? Pra mim é, por algumas razões:

         Primeiramente porque a figura pública de Jesus de Nazaré tem sido usada e abusada no apoio ou desabono de um sistema político mundano, de interesses egoísticos e disputas partidárias nada santas. O terceiro mandamento de Deus é claro o suficiente para condenar ambos os lados ao pecado de blasfêmia: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20:7).

         Em segundo lugar porque nos dias de Jesus não havia capitalismo nem socialismo. Jesus encarnou e cresceu num país ocupado pelo império romano, onde se ouvia nas esquinas todos os dias: Rex Lex ( o rei é a lei). Por outro lado Israel era uma Monarquia Teocrática e qualquer comparação com os dias atuais esbarra, inexoravelmente, no abismo histórico-político-social com aquela época.

         Por último, Jesus deixou claro que não estava sujeito a sistemas políticos, apesar de que muito de suas posturas, mensagens e profecias tiveram repercussão política, inclusive sua morte e ressurreição. Quando Pilatos mencionou seu poder político para crucificar Jesus ou soltá-lo, ouviu da boca do Mestre: “Nenhum poder terias tu, se do Céu não te fosse dado” (Jo 19:11). Jesus desconstrói qualquer ideia de poder político interferindo no seu destino, traçado soberanamente pelo Pai: a cruz.

         Pensando bem, usar o nome de Cristo ou de Deus na política, para justificar posição partidária, obter apoio deste ou daquele grupo a fim de vencer um pleito eleitoral é pecado de blasfêmia e não passará impune diante de Deus.

         Respondendo à pergunta: Jesus não foi, nem socialista, nem capitalista. O Mestre foi enfático ao dizer: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18:36).

         Prezado leitor, não reduza o Cristo da cruz a um mero militante político. Não faça de Jesus Cristo um simples ícone Espiritualista de imensa “iluminação”. Não o considere apenas mais um Mestre, Psicólogo ou Líder. Não foi para tais coisas que Jesus encarnou, viveu, morreu e ressuscitou.

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

No ultimo dia 04 de Março, no Anfiteatro do Centro Cultural Mário Covas foi realizado o lançamento oficial do livro CIDADE VIVA de autoria d...