segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O QUE ESTAMOS FAZENDO COM O PLANETA


                Ela estava em seu habitat natural, totalmente segura. Havia vencido a etapa inicial da vida, deixando o ovo e “andado” desajeitadamente até a praia. Quando a primeira onda do mar a agitou, descobriu que ali era seu lugar. Mas depois de alguns anos, esse paraíso se transformou num pesadelo quando uma imensa mancha de petróleo a engolfou.  Empregando todas as suas forças tentou fugir, mas não conseguiu.  Aquela mancha assassina ceifou sua a vida, e ela voltou à mesma praia onde havia nascido, para dar seus últimos suspiros sem ao menos ter cumprido um quarto de sua expectativa de existência.

                Mais do que um crime ambiental, este também é um pecado em âmbito universal.  “Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens” (Salmo 115:16). Isso é sério. Eu e você somos os administradores deste planeta maravilhoso e rico.  Infelizmente, os grupos ativistas do meio ambiente estão envolvidos com politicas nada santas e sendo usados, ou manipulados, por pessoas inescrupulosas. Mas isso não deve nos atingir, visto que somos independentes e agentes individuais para proteção do planeta, que aliás, não é nosso. Estamos cuidado dele por concessão. Deus nos concedeu esse privilégio.

                Mas o que posso fazer para impedir que manchas de petróleo matem tartarugas, vivendo em Santa Rita do Passa Quatro? Aparentemente, nada. Mas com respeito ao meio ambiente, você pode: separar seu lixo para reciclagem; plantar árvores em seu jardim ou propriedade rural; soltar os pássaros que tem cativos em gaiolas; economizar água; economizar energia elétrica; educar seus filhos a fazer o mesmo; procurar adquirir produtos provenientes de reciclagem; tratar com carinhos seus animais domésticos e de seus vizinhos.

                Importante saber que há propósitos divinos para nosso planeta. Desde sua criação, por culpa nossa (seres humanos), várias catástrofes aconteceram. Nossos ancestrais viveram num jardim planejado pelo Criador, mas a desobediência (rebelião) atraiu maldições que transformaram o mundo num imenso campo de batalha. Diz a Bíblia “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8:22). Aves, animais marinhos e terrestres sofrem angustiados pelo caos provocado pelo “animal racional” chamado homo sapiens.

                Pensando bem, Deus mandou seu Filho, Jesus Cristo a fim de redimir o ser humano que colocasse sua fé nEle, e o recebesse como Salvador e Senhor. É a partir desta humanidade redimida que Deus espera dirimir o sofrimento do planeta. Deus conta comigo e com você. Há uma promessa que diz : “aprouve a Deus que, nele (Cristo), residisse toda a plenitude ​e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.  ​E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, ​agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,  ​se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado” (Aos Colossenses 1:19 à 23). Isso é maravilhoso, não é?

                Entregue sua vida a Cristo. Confie nele para a salvação de sua alma e redenção do planeta.

sexta-feira, 15 de março de 2019

SUZANO: bulliyng, games e tragédias escolares



A polêmica do momento é se os games violentos, tem ou não, influência sobre o comportamento excessivamente agressivo das tragédias provocadas por atiradores no interior das escolas, como no caso de SUZANO-SP.

Bullyng eu sofria na década de 1960 sem saber o que significava, mas ninguém imaginava entrar na escola e se vingar quatro ou cinco anos depois. A gente absorvia. Se os vídeo games são os culpados do massacre não sei, mas sei que não havia videogames na década de 1960, mas bullying, sim.

Existe hoje uma grande alienação entre adolescentes e pais. O perfil dos assassinos de Suzano (não tem como não chamá-los assim) indica claramente que nutriam ódio que foi alimentado pela ausência dos pais, pelos casos como Columbine – USA, Realengo – RJ e tantos outros.

Os games entram na jogada quando trazem os adolescentes para o mundo virtual, “lugar” onde odeiam virtualmente, matam virtualmente, esquartejam virtualmente e tudo mais. Se os simuladores nas autoescolas ensinam a dirigir, por quê os games não ensinariam a matar?

Pensando bem, a “inocência” dos pais e educadores sobre os games é criminosa. Temos a obrigação de avaliar tudo que nosso filhos, netos, sobrinhos ou afilhados estão fazendo, sentindo, pensando. Não posso esperar que meu filho entenda a época em que vivi, mas sou obrigado a entender a época em que ele está vivendo.

Pensando bem, não se trata de um problema de segurança pública, mas de estrutura familiar. Novas estruturas familiares, onde não há pai e mãe, estão promovendo uma geração desconectada com a realidade e encharcada de imoralidade, ódio, vingança, terror.

Pensando bem, quando essas condições estão favoráveis, surge o Maligno, descrito nas Escrituras como “príncipe das potestades do ar”. Não podemos culpar o Maligno pelas tragédias escolares, mas onde houver morte de inocentes, sem explicação lógica, com certeza há opressão maligna, há influência espiritual diabólica, há harmonia entre a mente humana e a mente demoníaca.

Os games e filmes de terror não são inocentes. Quem está por trás deles, em grande maioria, são pessoas desprovidas de afeto natural e dominadas de malignidade. Muitos são envolvidos com seitas ocultistas, neonazismo, bruxaria, etc. e dão vazão a suas lucubrações macabras nas produções que estão nas prateleiras das lojas e locadoras, e principalmente: na internet.

A melhor forma de proteger essa geração (e qualquer outra) é levá-la a um relacionamento pessoal com Deus através de Cristo. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10) – Palavras de Jesus Cristo.

domingo, 4 de novembro de 2018

Foi Jesus um socialista?


O pleito eleitoral que acabamos de participar foi bastante acirrado e revelou o desejo do brasileiro por mudança. Curiosamente, a religião se fez presente como nunca e o nome de Deus e de Cristo foram fartamente usados. Mais curioso ainda é o fato de Jesus Cristo ter sido apontado, por alguns, como “de direita” (capitalista) e por outros, “de esquerda” (socialista). Como assim?

         No cristianismo católico/evangélico a militância ficou polarizada. O Pastor Ariovaldo Ramos, de confissão Batista, militou ostensivamente em favor da esquerda. Adepto da linha teológica conhecida como “missão integral da igreja”, defende a liberdade de Lula e apoia os projetos socialistas dos partidos de esquerda. Por outro lado, muitos pastores e líderes confessionais conservadores, se declaram maciçamente a favor da direita. Quem estaria com a razão? No meio católico, a maioria também optou pela ala conservadora, enquanto alguns padres deram apoio discreto à esquerda.

         Os socialistas fazem uso de textos bíblicos como a multiplicação dos pães e peixes (Mt 14) para afirmar que Jesus pensava nas multidões e foi à favor dos menos favorecidos, citando a conhecida frase do sermão do monte: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lc 6:20).

         Os conservadores, ligados a direita capitalista, usam a parábola dos talentos (Mt 25:15 à 30) para afirmar que o capitalismo e a iniciativa privada é o sistema de governo endossado por Cristo. Quem estaria com a razão? Quem afinal era Jesus Cristo? Um conservador de direita ou um socialista de esquerda? Isso é importante para você? Pra mim é, por algumas razões:

         Primeiramente porque a figura pública de Jesus de Nazaré tem sido usada e abusada no apoio ou desabono de um sistema político mundano, de interesses egoísticos e disputas partidárias nada santas. O terceiro mandamento de Deus é claro o suficiente para condenar ambos os lados ao pecado de blasfêmia: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20:7).

         Em segundo lugar porque nos dias de Jesus não havia capitalismo nem socialismo. Jesus encarnou e cresceu num país ocupado pelo império romano, onde se ouvia nas esquinas todos os dias: Rex Lex ( o rei é a lei). Por outro lado Israel era uma Monarquia Teocrática e qualquer comparação com os dias atuais esbarra, inexoravelmente, no abismo histórico-político-social com aquela época.

         Por último, Jesus deixou claro que não estava sujeito a sistemas políticos, apesar de que muito de suas posturas, mensagens e profecias tiveram repercussão política, inclusive sua morte e ressurreição. Quando Pilatos mencionou seu poder político para crucificar Jesus ou soltá-lo, ouviu da boca do Mestre: “Nenhum poder terias tu, se do Céu não te fosse dado” (Jo 19:11). Jesus desconstrói qualquer ideia de poder político interferindo no seu destino, traçado soberanamente pelo Pai: a cruz.

         Pensando bem, usar o nome de Cristo ou de Deus na política, para justificar posição partidária, obter apoio deste ou daquele grupo a fim de vencer um pleito eleitoral é pecado de blasfêmia e não passará impune diante de Deus.

         Respondendo à pergunta: Jesus não foi, nem socialista, nem capitalista. O Mestre foi enfático ao dizer: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18:36).

         Prezado leitor, não reduza o Cristo da cruz a um mero militante político. Não faça de Jesus Cristo um simples ícone Espiritualista de imensa “iluminação”. Não o considere apenas mais um Mestre, Psicólogo ou Líder. Não foi para tais coisas que Jesus encarnou, viveu, morreu e ressuscitou.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

MERITOCRACIA: o que é isso?


       
A palavra tem sido empregada nas críticas com respeito às minorias, especialmente ao sistema moderno de cotas. Candidatos à universidade são alavancados as vagas existentes, não por sua nota (ou mérito), mas pela cor de sua pele. O assunto é polêmico, haja visto que vão apenas 130 anos da proclamação da Lei Áurea que instituiu o fim da escravatura no Brasil e esse método de aprovação pode ser um grande avanço em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. No entanto há quem discorde porque isso fere a meritocracia, do latim meritum, (mérito), unida ao sufixo grego cracía (poder), ou seja: o poder pelo mérito.
  Deixando a questão racial, pense no atual sistema de ensino onde o aluno não repete de ano. A aprovação acontece automaticamente. Estudou, passou. Não estudou, tudo bem! Passou também. Há alunos que tiram boas notas devido a sua inspiração e outros por pura transpiração. Alguns são dotados de uma mente ágil e poder de concentração. Outros vão para casa e ficam até as “tantas” “sobre” os livros para entender o que o professor falou. Eu sempre fui mediano e tive coleguinhas nos dois extremos.
Acredito que essa Escola “Inclusiva” não é tão preocupada, assim, com o “social”. Nivelar “por baixo” não é sábio. O estimulo ao mérito tem marcado as potências mundiais como China, Japão, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França, Espanha. Deve haver um método inclusivo que não mutile a excelência nem castre a genialidade. Sabemos que há crianças que naturalmente se superam e surpreendem. Outras, porém, terão que ser estimuladas, advertidas. Penso também no professor. Se seu trabalho for bom ou mediano, tanto faz.  Aprovará todo mundo no final. Isso é altamente desestimulante...
            Acredito na necessidade de uma reforma no modo de pensar do brasileiro para que salvemos as próximas gerações. Diz a Bíblia que “a quem mais é dado, mais é exigido” (Lc 12:48), ou seja, quanto mais dotada for uma pessoa, mais a vida lhe exigirá. Isso é justiça.
Na parábola dos talentos, (contada por Jesus) o patrão que havia repartido responsabilidades a seus funcionários, “a um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu” ( Mt 25:15). Assim é a vida. Uns recebem bastante, outros nem tanto. Tive um colega de faculdade super dotado que além do curso que fazíamos juntos, estudava medicina e hebraico. No convívio com ele, fui estimulado a melhorar minhas notas, inclusive porque reprovei em Grego e ele não.
            Pensando bem, tratar pessoas diferentes de maneira igual, é injusto!. “E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Mc 4:33). Jesus agia assim: ensinava considerando a capacidade de entendimento das pessoas, que são diferentes. Um médico e um catador de laranja,são igualmente importantes para a sociedade. O médico explorou suas capacidades intelectuais com as quais foi contemplado ao nascer, enquanto o catador de laranjas emprega seu vigor físico e vitalidade no campo. O médico adquire laranjas no mercado próximo a sua casa sem saber que o catador de laranjas escolheu as mais maduras e nobres, colocou em seu alforje e passou todo o dia, levando-as ao coletor. Evidente que os catadores de laranjas deveriam ser melhor remunerados em relação aos médicos, mas o nível de responsabilidade de um médio com o catador de laranjas também é diferente.
            Receber reconhecimento por merecimento, enobrece o ser humano. Nisso, todos somos iguais.

Livro CIDADE VIVA foi lançado em Santa Rita.

No ultimo dia 04 de Março, no Anfiteatro do Centro Cultural Mário Covas foi realizado o lançamento oficial do livro CIDADE VIVA de autoria d...